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Intenção ou provocação?

Bolsonaro insinua que não desistiu de Ramagem na direção da PF

Por Dora Kramer 29 abr 2020, 16h51
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  • Quando se trata do presidente Jair Bolsonaro é difícil distinguir intenções verdadeiras de meras bravatas. Portanto, pelo discurso dele nesta quarta-feira, 29, na posse do novo ministro da Justiça, André Mendonça, não é possível saber se manifestava uma real intenção ou se simplesmente fazia uma provocação ao dizer que o “sonho” de ver Alexandre Ramagem na direção-geral da Polícia Federal ainda vai se “concretizar”.

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    Isso pouco depois de ter assinado decreto revogando a nomeação, devido ao veto imposto pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal, e de segundos antes ter afirmado “respeito” à decisão da Justiça.

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    Se a ideia do presidente for realmente buscar algum tipo de atalho para conseguir impôr sua vontade no comando da PF, foi mero teatro o discurso comportado, dando a impressão de que o STF é uma efetiva barreira de contenção à sua insistência em testar os limites do exercício do cargo. Nesse caso, haverá turbulências adiante.

    Se foi apenas mais uma bazófia dita a fim de pontuar seus desejos de mando absoluto, não há com o que se preocupar. Tratava-se de Bolsonaro sendo Bolsonaro, personagem a quem a realidade institucional se encarrega de dar repetidas mostras daquilo que disse recentemente o ministro Celso de Mello: o presidente, assim com todos os brasileiros, é um súdito da lei.

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