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Sem alternativa, Bolsonaro joga Milton Ribeiro na fogueira

Presidente tenta dar crédito à PF pela descoberta do esquema montado por pastores evangélicos e revelado pela imprensa

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 22 jun 2022, 11h33 - Publicado em 22 jun 2022, 11h19
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  • Quando veio a público o escândalo estarrecedor de desvio de verbas no Ministério da Educação, o presidente Jair Bolsonaro bateu o pé. Acostumado a repetir o discurso cada vez mais vazio de que seu governo é livre de corrupção, o presidente chegou a dizer que colocaria “a cara no fogo” por Milton Ribeiro. Nas palavras dele, o que estava sendo feito com seu auxiliar era uma “covardia”.

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    Essas falas foram feitas pelo presidente já com as denúncias sobre a farra dos pastores evangélicos no MEC mais do que expostas. O caso, revelado inicialmente pelo jornal O Estado de S. Paulo, ganhou uma projeção muito maior com uma gravação divulgada pela Folha de S. Paulo, na qual Milton Ribeiro dizia priorizar pedidos de um dos pastores a pedido do presidente da República.

    Hoje, Bolsonaro jogou na fogueira o mesmo Milton Ribeiro por quem ele prometia colocar a cara no fogo. “Ele responda pelos atos dele”, disse, à Rádio Itatiaia. E encampou a tese de que, se ele foi preso, é porque a Polícia Federal está agindo. Uma suposta prova de que o presidente não interfere na PF.

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    Não, não é. Afinal, o esquema não foi desvendado pela Polícia Federal. Foi revelado pela imprensa. A mesma imprensa que Bolsonaro adora descreditar.

     

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