Assine VEJA por R$2,00/semana
Clarissa Oliveira Notas sobre política e economia. Análises, vídeos e informações exclusivas de bastidores
Continua após publicidade

Ricardo Barros: ‘O ativismo político do Judiciário precisa ser contido’

Ao Amarelas On Air, líder do governo na Câmara acusa o STF de aumentar a conta de precatórios para prejudicar Bolsonaro e tirá-lo do Palácio do Planalto  

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 12 jan 2022, 10h58 - Publicado em 22 nov 2021, 19h19
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Publicidade

    O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de agir com o intuito de dificultar a aprovação no Congresso de projetos estratégicos para o presidente Jair Bolsonaro. A afirmação foi feita nesta segunda-feira pelo deputado do PP ao Amarelas On Air, novo programa de entrevistas de VEJA, ao comentar as negociações da PEC dos Precatórios. A emenda, que aguarda votação no Senado, abre espaço no Orçamento para a primeira fase de financiamento do Auxílio Brasil, novo programa social do governo. 

    Publicidade

    Barros sugeriu que o aumento da conta de dívidas judiciais estimada para 2022 seria fruto do “ativismo político” do tribunal, com o objetivo de tirar Bolsonaro do governo.  “O ativismo político do judiciário precisa ser contido. Não é à toa que vem crescendo esta conta para o governo pagar, que é de 30 anos, de 40 anos. Vai ver a conta dos precatórios? Vem de muitos anos. Porque é que tá desaguando tudo agora? Talvez para inviabilizar o governo de executar suas ações previstas, inclusive na área social, e poder mudar o governo. Porque Bolsonaro ataca o Supremo Tribunal Federal, então vamos tirá-lo daí”, afirmou o líder do governo. 

    Segundo ele, os ministros do STF hoje têm poder de decisão capaz de impactar na articulação do governo. “Está muito claro esse conflito. O que é lamentável, porque o Poder Judiciário deveria ficar no seu papel de poder harmônico, independente e a serviço da nação, e não com todo o ativismo político que tomou. Tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”, acrescentou.

    Publicidade

    Barros negou que o Auxílio Brasil tenha viés eleitoreiro, sob o argumento de que a ideia central do programa já existia no plano de governo do hoje presidente. Ele confirmou ainda que é consenso no governo e no Congresso que é preciso dar ao benefício caráter permanente e não temporário, como prevê atualmente a medida provisória que trata do tema. Segundo o deputado, um dos principais articuladores de Bolsonaro no Congresso, Câmara e Senado devem definir uma fonte de recursos permanente para viabilizar a despesa.

    Continua após a publicidade

    “Isso vai se ajustar agora dentro do entendimento que há, entre todos os parlamentares, de que sim o programa tem que ser permanente”, disse Barros, traçando um cenário positivo para a aprovação da PEC dos Precatórios também no Senado. Questionado sobre o risco fiscal de colocar o programa para rodar antes de ter definida a fonte de dinheiro para pagar a conta, Barros disse que não há “açodamento” na implantação do Auxílio Brasil, mas sim “atraso”.

    Publicidade

    Na entrevista, Barros também saiu em defesa do mecanismo de emendas do relator, contestado pelo STF e usado em larga escala pelo governo para viabilizar a votação da PEC dos Precatórios na Câmara.  “O que estava em jogo (no STF) não era a discussão da transparência da RP9 (emendas de relator). O que estava em questão era confirmar o pagamento dos R$ 90 bilhões em precatórios. Quando se atacou a RP9 foi com a intenção de tirar o ambiente político da votação da PEC dos Precatórios”, prosseguiu. “Se vocês olharem o timeline da nossa vida política vocês vão ver muitas ações fortes do Judiciário tentando impedir a votação de matérias que não interessavam à corporação.”

    Com apresentação desta colunista, o Amarelas On Air inspirou-se nas tradicionais Páginas Amarelas, que estampam a edição impressa de VEJA. A cada semana, o programa recebe um novo convidado, sempre um nome relevante da cena política e econômica. A entrevista é feita por uma bancada composta por jornalistas de VEJA e convidados.

    Publicidade

    O Amarelas On Air é parte de uma nova estratégia digital de VEJA, que contempla a expansão da área de vídeo e de projetos multimídia. Nesta primeira temporada, o programa já entrevistou o ex-presidente Michel Temer, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o governador de São Paulo, João Doria, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o presidente da Câmara, Arthur Lira, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o pré-candidato do PSOL ao governo paulista, Guilherme Boulos e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

    Continua após a publicidade

    Inscreva-se nos canais de VEJA nas redes sociais e fique por dentro de tudo sobre o novo programa.

    Publicidade

    YouTube: https://www.youtube.com/c/veja
    Facebook: https://www.facebook.com/Veja/
    Instagram: https://www.instagram.com/vejanoinsta/

    Leia mais sobre o Amarelas On Air e sobre bastidores da política nacional em https://veja.abril.com.br/blog/clarissa-oliveira/

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.