Assine VEJA por R$2,00/semana
Cidades sem Fronteiras Por Mariana Barros A cada mês, cinco milhões de pessoas trocam o campo pelo asfalto. Ao final do século seremos a única espécie totalmente urbana do planeta. Conheça aqui os desafios dessa histórica transformação.
Continua após publicidade

Um bilhão de pessoas vive em favelas e a crise dos refugiados só acelera o problema, diz a ONU

Em encontro em Nova York, o órgão aponta para a importância das cidades e da criação de espaços públicos e habitação como forma de promover a integração

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 22h39 - Publicado em 23 Maio 2016, 08h17
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Garotos sírios recebem alimentos da ONU em acampamento na Jordânia (Foto Anadolu Ajansi/ Salah Malkawi/ ONU Divulgação)

    Garotos sírios recebem alimentos da ONU em acampamento na Jordânia
    (Foto Anadolu Ajansi/ Salah Malkawi/ ONU Divulgação)

    Publicidade

    Na semana passada, a ONU organizou um encontro em Nova York para falar de dois temas que, embora não pareçam, estão intimamente ligados: refugiados e urbanização sustentável. Há hoje no mundo todo um bilhão de pessoas vivendo em favelas, tendência impulsionada justamente pela onda de refugiados que se instalam em condições precárias em cidades de vários países. E não há solução que não seja global tanto para a crise dos refugiados quanto para o clima.

    Publicidade

    Segundo dados divulgados no encontro, esses migrantes vivem em média 17 anos em campos de refugiados. Ou seja, os locais que os acolhem não são instalações temporárias, e sim permanentes. Se forem bem planejadas, poderão contribuir para que, em vez de problema, o contingente de refugiados se torne um ativo.

    “Se essas pessoas forem incorporadas, teremos prosperidade urbana e dinamismo econômico. Por outro lado, ao discriminá-las, estaremos retardando o progresso e semeando a violência urbana”, diz o vice-secretário geral da ONU Jan Eliasson.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Para o crítico de arquitetura do The New York Times Michael Kimmelman, presente no encontro, a arquitetura tem um papel crucial nessa integração. As próprias cercas são um tipo de arquitetura que fecha fronteiras, e os campos de refugiados acabam sendo alienantes e opressivos. A chave da transformação é apostar no design e na criação de espaços públicos e de habitação digna para essas pessoas.

    Na visão da ONU, os refugiados devem ser cocriadores das cidades que habitam, totalmente integrados a elas. E as cidades que fizerem isso estabelecerão uma relação de ganha-ganha baseada em diversidade e crescimento. Infelizmente, o que prevalece hoje é uma abordagem fragmentada, anti-urbana e marcada pela negação da presença dessas pessoas. “A migração é, na verdade, uma força urbana inerentemente positiva”, afirma Eliasson. “Mas precisamos de esforços melhores, mais coerentes e coordenados para lidar com a questão”.

    Publicidade

     

    Continua após a publicidade

    Por Mariana Barros

    >> Acompanhe o Cidades sem Fronteiras no Facebook // Siga no Twitter// E no Instagram

     

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.