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Cidades sem Fronteiras Por Mariana Barros A cada mês, cinco milhões de pessoas trocam o campo pelo asfalto. Ao final do século seremos a única espécie totalmente urbana do planeta. Conheça aqui os desafios dessa histórica transformação.
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Conheça as 7 cidades brasileiras representadas na Bienal de Arquitetura de Veneza

É da pequenina Orlândia, no interior paulista, o único brasileiro selecionado para a mostra principal do evento

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 22h37 - Publicado em 30 Maio 2016, 17h45
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  • Casa em Orlândia, um dos projetos do SPBR, único brasileiro na mostra principal em Veneza (Foto Nelson Kon/ SPBR Reprodução)

    Casa em Orlândia, um dos projetos do SPBR, único brasileiro na mostra principal em Veneza (Foto Nelson Kon/ SPBR Reprodução)

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    Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Parauapebas, no Pará, estão em Veneza. E também a pequenina Orlândia, de 40 mil habitantes no interior paulista. Desde o último sábado até o final de novembro essas cidades brasileiras integram algumas das mostras em cartaz na 15ª Bienal de Arquitetura, o principal evento da área no mundo.

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    O arquiteto Angelo Bucci

    O arquiteto Angelo Bucci (Foto Reprodução/ SPBR)

    Orlândia é a terra natal de Angelo Bucci, arquiteto titular do escritório SPBR. É o único participante brasileiro entre 88 selecionados para a mostra principal do evento. Boa parte das obras dos escritório estão em Orlândia, mas também em várias outras cidades brasileiras e do exterior, como Lugano, na Suíça, com um edifício residencial. Na mostra, Bucci apresenta o projeto para o Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo.

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    O crivo da seleção global de arquitetos partiu do diretor do evento desta edição, o chileno Alejandro Aravena. Foi ele o vencedor do Prêmio Pritzker deste ano, equivalente ao Nobel de Arquitetura e cuja trajetória é marcada pela preocupação social e com moradia.

    O tema escolhido por Aravena para a Bienal é “Relatos do Front” (Reporting from the front”), provocação para discutir o papel dos arquitetos quando o assunto é melhorar as condições de vida urbana. Entram em cena temas como economia, política, geografia e participação da sociedade, articulados em torno da figura do arquiteto, que assume a função de mediador na busca por soluções.

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    A partir deste mote, veio o tema da mostra do Pavilhão Brasileiro: Juntos. O fio condutor são as iniciativas geradas na sociedade civil que conseguiram transformar a realidade de cidades, comunidades, espaços e moradores.  A curadoria é do arquiteto e urbanista Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, conselheiro da prefeitura do  escolhido pela Fundação Bienal de São Paulo para selecionar histórias de transformação em grandes cidades do país. E foi assim que sete cidades brasileiras foram parar em Veneza, onde permanecerão até o final da Bienal, em 27 de novembro.

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    Abaixo, a lista dos participantes da mostra brasileira Juntos:

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    Vila Flores
    Goma Oficina, Porto Alegre
    Associação Cultural Vila Flores

    Selo de Qualidade MCMV
    Nanda Eskes (Atelier 77), Parauapebas, Pará (Projeto Piloto)
    Letícia Monte, Instituto Casa (Convergência de Arte Sociedade e Arquitetura)

    Parque + Instituto Sitiê
    Pedro Henrique de Cristo e Caroline Shannon de Cristo (+D Studio), Rio de Janeiro
    Mauro Quintanilha, Paulo César de Almeida e Comunidade do Vidigal

    Parque de Madureira
    Ruy Rezende, Rio de Janeiro
    Mauro Bonelli e Tia Surica

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    Casa do Jongo
    Pedro Évora e Pedro Rivera (Rua Arquitetos), Rio de Janeiro
    Dyonne Boy e Tia Maria (Ong Jongo da Serrinha)

    Circuito da Herança Africana
    Sara Zewde, Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Rio de Janeiro
    Merced Guimarães, IPN, Damião Braga, Quilombo da Pedra do Sal, Pequena África, Tia Ciata, Giovanni Harvey, Grupo de Trabalho Curatorial do Projeto Urbanístico, Arquitetônico e Museológico do Circuito.

    Circo Crescer e Viver
    Rodrigo Azevedo (AAA_Azevedo Agência de Arquitetura) e Maxime Baron, Rio de Janeiro
    Junior Perim e Vinicius Daumas

    Escola Vidigal
    Brenda Bello e Basil Walter (BWArchitects), Rio de Janeiro
    Vik Muniz

    Escola Novo Mangue
    Bruno Lima, Francisco Rocha, Lula Marcondes, (O Norte -Oficina de Criação), Recife
    Comunidade do Coque

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    Casa da Vila Matilde
    Danilo Terra, Pedro Tuma, Fernanda Sakano (Terra e Tuma Arquitetos Associados), São Paulo
    Dona Dalva Borges Ramos

    Placas de Rua da Maré
    Laura Taves, Azulejaria, Rio de Janeiro
    ONG Redes de Desenvolvimento da Maré

    Ciclo Rotas do Centro
    Clarisse Linke (Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento – ITDP Brasil), Zé Lobo (Transporte Ativo), Pedro Rivera (Studio-X), Rio de Janeiro
    Usuário de bicicleta

    Programa Vivenda
    Fernando Amiky Assad, Igiano Lima de Souza, Marcelo Zarzuela Coelho, São Paulo
    Comunidade Jardim Ibirapuera

    Complexo Jardim Edite
    Fernando de Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga (MMBB); Eduardo Ferroni e Pablo Hereñú (H+F), São Paulo
    Miguel Luiz Bucalem (Secretário Municipal do Desenvolvimento Urbano), Elton Santa Fé Zacarias (Secretário de Habitação, 2009-2010), Ricardo Pereira Leite (Secretário de Habitação, 2010-2012), Elisabeth França (Superintendente e secretária adjunta), Luiz Fernando Fachini (Coordenador de projetos)

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    Piseagrama
    Fernanda Regaldo, Renata Marquez, Roberto Andrés e Wellington Cançado (editores); Felipe Carnevalli e Vitor Lagoeiro (editores assistentes); Paula Lobato (estagiária), Belo Horizonte
    Comunidade e colaboradores

     

    Por Mariana Barros

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