Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Cidades sem Fronteiras Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Mariana Barros
A cada mês, cinco milhões de pessoas trocam o campo pelo asfalto. Ao final do século seremos a única espécie totalmente urbana do planeta. Conheça aqui os desafios dessa histórica transformação.
Continua após publicidade

“Imóveis do ABC paulista tiveram desempenho acima da média nacional”, diz CEO do ZAP

Eduardo Schaeffer acrescenta que Rio de Janeiro, Niterói, Brasília e Curitiba registram as maiores quedas ao longo do último ano

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 dez 2016, 11h47 - Publicado em 11 nov 2015, 06h13
Imagem captada por drone durante sobrevoo por Santo André (Domingos Zuccherelli Neto)

Imagem captada por drone durante sobrevoo por Santo André (Domingos Zuccherelli Neto)

Os valores de venda dos imóveis no Grande ABC paulista (formado pelas cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano do Sul) subiram até 120% a mais que a média brasileira no acumulado entre setembro do ano passado e deste ano. Contrastam principalmente com a situação no Rio de Janeiro, em Niterói, em Brasília e em Curitiba, onde a queda dos preços não se deve apenas à inflação.

Os dados são da FipeZAP, responsável pelo índice que acompanha a evolução dos preços dos imóveis anunciados. Santo André registou a maior variação (5,13%), seguida por São Bernardo (3,86%). Ambas ficaram acima da média paulistana, de 3,38%.  São Cateano  aparece em seguida, com 3,32%. Os números superam média nacional, de 2,63% no mesmo período.

Claro que quando computamos a inflação acumulada, em torno de 9,5%, não há percentual de valorização que consiga ultrapassá-la. Esta é a razão de, apesar da valorização, os preços estarem em queda. Os valores também caem no Grande ABC, embora menos do que em outros locais do país.

Para o CEO do ZAP, Eduardo Schaeffer, o preço dos imóveis do ABC pode ser mais atraente do que dos imóveis da capital. E quem faz a opção perde pouco na localização, já que a região é bem próxima da Zona Sul.

Continua após a publicidade

Já os percentuais de desvalorização das cidades mais atingidas pela baixa dos preços são os seguintes: Rio de Janeiro com -0,41%, Niterói com -2,65%, Brasília com -1,1% e Curitiba com -0,81%.

A convite do blog Cidades sem Fronteiras, Schaeffer respondeu às seguintes perguntas:


1) É possível dizer que os preços de imóveis no ABC subiram enquanto estão caindo na maioria das cidades?

No ABC, os preços apresentam queda real, apesar de as variações estarem ligeiramente acima da média nacional. Não me parece o caso de afirmar que os preços estão subindo na região e caindo nas outras cidades. No relativo, o desempenho recente é ligeiramente acima da média. No entanto, entre 2012 e setembro de 2015, os preços subiram 38% no ABC e 45% em São Paulo, por exemplo.

Em 2015, Rio de Janeiro, Niterói, Brasília e Curitiba têm variações nominais negativas. Essas, assim como outras regiões, estão passando por um processo de ajuste de preços mais intenso. Isso provavelmente ocorre por ter havido uma elevação acima da demanda existente entre 2011 e 2013. Contudo, acreditamos que todas as regiões sofrerão o mesmo impacto nos preços com quedas nominais leves até o meio do segundo semestre de 2016. As demais apresentam variação positiva, porém abaixo da inflação (com exceção de Florianópolis) – que caracteriza queda real dos preços.

Continua após a publicidade

2) Esses valores se referem a imóveis novos ou usados?
O Índice FipeZap acompanha a evolução do preço do metro quadrado dos imóveis prontos anunciados na internet. Portanto, não considera lançamentos.

3) Como os preços devem se comportar no ano que vem (continuar subindo, estagnar ou cair um pouco)? Por quê?
Nossa expectativa é de que o mercado de trabalho desfavorável e os juros altos continuem contribuindo para a perda de dinamismo do mercado. Não há sinais ainda de retomada dos preços.

 

Por Mariana Barros

Continua após a publicidade

>> Acompanhe o Cidades sem Fronteiras no Facebook // Siga no Twitter// E no Instagram

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.