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Por André Sollitto e Ricardo Amorim
Novidades e reflexões sobre o mercado da cannabis legal, no Brasil e no mundo
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O tema que foi evitado pelos candidatos durante o debate presidencial

Mencionado apenas de forma superficial, o assunto também não tem sido abordado com destaque nem nos programas de governo

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 ago 2022, 17h05 - Publicado em 29 ago 2022, 16h30

Diversos temas ficaram de fora do debate presidencial realizado no domingo (28) pela Band. Um deles foi a legalização das drogas. Nenhum candidato apresentou propostas concretas para ampliar o mercado de cannabis, que poderia ultrapassar US$ 30 bilhões no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann).

O único que mencionou as drogas foi o presidente Jair Bolsonaro, que aproveitou a ocasião para deixar clara sua posição contra qualquer avanço da legalização e da regulamentação do mercado. “Eu defendo a família, eu sou contra a liberação das drogas”, afirmou. Em outro momento, disse que Lula havia apoiado o atual presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e que o político colombiano era responsável por “liberar as drogas e os presos”.

Essa posição do presidente não é novidade. Ele vem associando sua oposição à legalização da maconha e de outras drogas à defesa que faz da família. Quando Anitta cobrou de Lula uma posição sobre o que o candidato faria em relação ao tema, Bolsonaro foi rápido em reagir e criticou a cantora.

Ao longo do ano, vem promovendo uma verdadeira campanha de desinformação contra o uso da cannabis, tanto medicinal quanto recreativa. Associou, sem apresentar provas, o aumento no número de homicídios no Uruguai ao consumo da maconha, e lançou uma cartilha repleta de informações falsas sobre os “riscos do uso e da legalização da maconha” em junho. O documento continua no ar.

Verdade seja dita, nenhum outro candidato se posicionou sobre o tema no debate. E a legalização das drogas não ocupa uma posição de destaque em seus projetos políticos. O programa da chapa Lula-Geraldo Alckmin, por exemplo, fala que “país precisa de uma nova política sobre drogas, intersetorial e focada na redução de riscos, na prevenção, tratamento e assistência ao usuário”. Ciro Gomes já disse que a descriminalização não está em seu planos.

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