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Vlady Oliver: Os burros também amam

Não sei se o mundo vai sobreviver a essas hordas de bandidos que exigem um lugar ao sol em nossa esteira

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 22h06 - Publicado em 14 ago 2016, 06h22

Não sei se os leitores aqui presentes se dão conta de que isto que é denunciado pelo J. R. Guzzo em seu primoroso artigo já se transformou numa filosofia de vida. Uma mentalidade. Um hábito, terrivelmente arraigado em nossa sociedade produtiva e que só tem sentido por conta de um Estado elefântico inoportunamente enfiado em nossos ombros combalidos.

O leitor pensou que seria em outro lugar, não é mesmo? Também serve. O fato é que é meio difícil – mas não impossível – imputar exclusivamente aos petistas e suas sanhas pilantras a culpa por todas as nossas mazelas, mas o fato é que o PT é uma espécie de “versão 2.0″ de uma prática que já vinha sendo adotada, tolerada e acobertada em toda a esfera pública.

Conjugou-se apenas a burrice crônica com a esperteza calhorda para termos por aqui toda sorte de bucaneiro e vigarista se candidatando a cargos públicos. Notem que as seitas pilantras proliferaram em todos os setores onde se criam dificuldades para vender facilidades, nestas terras que tudo engole e tudo aceita.

Da orgia nas contas públicas municipaisao indecoroso bordel das empreiteiras e afins, o que vemos pode não ser uma “conspiração mundial” ou um projeto hegemônico, mas tem cheiro, cor e cara de uma deformidade de caráter muito em evidência nos dias de hoje, em todas as sociedades. Creio que a esquerda, como as novíssimas religiões dos fast food da fé, atendem uma demanda por soluções rápidas – e erradas – para a “inclusão da marginalidade”.

É uma forma de nos fazer acreditar que existe salário sem trabalho, função sem ação e cargo sem mérito que sobrevivam ao linchamento moral decorrente da absoluta incompetência com que esses agentes assumem seus postos e “imaginam uma política”; qualquer uma, ancorada em suas convicções tortas, crendices crônicas e falta de conhecimento mesmo, que resultam em presidentes analfabetos funcionais, ministros pornográficos, juízes lenientes, confrades e políticos com uma pobreza cristalizada em suas inúteis carreiras públicas.

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Não sei se o mundo vai sobreviver a essas hordas de bandidos que exigem um lugar ao sol em nossa esteira. Não sei se terá tempo de desanimalizar seus instintos mais primitivos. Não sei se o produto do roubo generalizado produzirá uma patrulha que finalmente vai livrar a coisa pública dessa deformidade, mas o fato é que não gosto nem de lembrar na mão de quem repousam os principais governos estaduais.

O governo federal se incumbiu de roubar a Copa e a Olimpíada com suas respectivas obras superfaturadas, mas esses “viadutos” com data marcada pra cair são esmagadoramente da cota da tal “oposição” encastelada nos Estados. Aquela mesmo que todo mundo aqui celebra como a salvação da nossa lavoura, carcomida pelas mesmas pragas que infestam a cabeça oca da petralhada. Dar o direito dessa gente continuar a cacarejar é que é o problema, meus caros.

Ao contrário dos extremistas, não quero a volta da censura ou do militarismo. Mas acho que temos o direito ao nosso próprio palanque, para denunciar todos os dias essas fraudes travestidas de políticos e administradores, até que sejam expurgados da vida pública como se espreme um furúnculo. Os burros também amam. Educados, então, seria a glória. De pires.

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