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Vlady Oliver: O grito

Minhas esperanças foram fatiadas numa cerimônia bronca e dissimulada

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 21h56 - Publicado em 3 set 2016, 16h41
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  • Sou insistente. Afirmo que uma visão do inferno me assola ultimamente e sou suficientemente descrente para não achar que estou variando. Peço a gentileza dos nobres leitores de Sonia Zaghetto para um exercício simples, quase pueril. Uma vez lido o manifesto, entendemos perfeitamente tratar-se do fato em andamento, da Era da Mediocridade em que mergulhamos fundo e parece que temos agora a chance tênue de voltar à tona para respirar.

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    Por um momento, esqueçam o momento vivido – quase vinte anos de socialismo no lombo – e releiam o artigo, agora imaginando uma visão futura e trocando o socialismo batedor de carteira pelo jihadismo neo-evangélico dos fast foods da fé. O que lhes parece? Vou guardar este texto com muito carinho, para saboreá-lo de novo daqui a vinte anos. Até lá acredito que terá passado o novo reinado que tenta se instaurar por aqui. O reinado do dinheiro vivo. Da campanha bancada em espécie.

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    Não tenho mais esperanças com o Brasil. Nenhuma. Foram fatiadas numa cerimônia bronca, fingida e dissimulada para fazer-nos pensar que ganhamos, mas não levamos. Para nos tungar e iludir. Falei agora mesmo em privado com amigos que também estão sitiados em casa, com receio das manifestações superfaturadas que o “impixi” vem causando. São a senha de alinhamento dos broncolóides que, descendo das árvores e perdendo o rabo, se julgam no direito de apedrejar os dissidentes, com a conivência tácita e explícita de quem deveria zelar pela lei, pela ordem e pela justiça.

    Não há no horizonte qualquer suspiro dessa maturidade demandada pela nobre articulista. Pelo contrário. O que vejo – e poucos estão vendo – é uma desfaçatez ainda maior liderando as pesquisas de opinião, inaugurando um período ainda mais nefasto de crendices e pilantragens regadas a fartas doses de dinheiro público novamente desviados para finalidades estranhas.

    Sabem o que é incrível? Ainda com o “copo de prástico” onde meteram o espumante que abriram para comemorar o enterro da morta-viva do Planalto, ninguém está levando a serio a ameaça que paira em nossa frente, bem diante dos nossos olhos mal abertos. Aqui estou eu de novo, margem de erro de novo absolutismo, tentando convencer a maioria das pessoas do óbvio ululante. O que aparece aí na frente tem chifres, é vermelho, cheira a enxofre mas não tem uma estrelinha na cueca. Este é diferente. Este tem uma pombinha dentro.

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