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Valentina de Botas: Foro íntimo versus foro privilegiado e outras notas

Agora só falta a rede Globo cancelar o especial de fim de ano e ficarmos presos em 2016 até 2018

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 21h07 - Publicado em 10 dez 2016, 18h11
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  • Enquanto juristas, legalistas, jornalistas, comentaristas, taxistas-constitucionalistas e 12 milhões de desempregados discutiam se a liminar do ministro Marco Aurélio do STF era ilegal e que Renan Calheiros não deveria mesmo cumpri-la; ou se a Globo, Michel Temer e ministros (menos uns quatro), o Senado inteiro (menos uns três), a Câmara inteira (menos uns quinze), governadores e vices (menos uns dois), vereadores e suplentes (menos uns cinquenta), prefeitos e vices (menos uns oitenta) e ex-presidentes (só três) – todos os políticos desta geração preocupados com as eleições anteriores – conspiraram para que o STF decretasse a inconstitucionalidade da Constituição, o cidadão de insuficientes 11 inquéritos para apenas um foro privilegiado o bastante traduziu a tal liminar: conquanto presidente do Congresso, tirou da pauta o projeto de abuso de autoridade que aborrecia o MP, parou de falar no assunto de foro íntimo dos supersalários alheios (do Judiciário e MP, por exemplo) e pacificou a nação: decisão do STF se cumpre, desde que com moderação.

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    Odebrecht: me chama de… ou como enlouquecer um político
    Amigo, Santo, Feia, Índio, Caju, Justiça, Italiano, Lourdinha, Feinho, etc. Todos eles a querem, todos a têm. Rampeira ou santa, fácil ou neutra, deflorada ou donzela, Capitu ou Desdêmona – todos obscenos na loucura por ela, ardem por ela, desavergonhadamente, dispostos a tudo, vendem a alma ao Fausto-empreiteiro desta república encarcerada num quarto imundo num bordel imundo pelo qual já tomou gosto. Ela se reparte, se multiplica, dá para todos e para qualquer um o que não concede nem diante de pagamento aos que estão fora zelando para que o bordel funcione. E eles a possuem à luz do dia de janela e porta aberta, na clandestinidade só pelo frêmito do perigo até então domado, não importa muito desde que seja incessante: a cada eleição, a cada medida provisória, a cada CPI, a cada obra, a cada licitação, a cada dia desse inferno país entretido com a sombra enganosa de questões falsas. Tudo é falso, só este gozo deles na cara da república esgotada e a zeladoria que sustenta tudo são verdade. Eles são dela e ela é deles. Mãezona, pixuleca, todas-e-todos, 10%, 0,5%, 1%, pátria educadora gostosa, mãezinha. Amigo, Santo, Feia, Índio, Caju, Justiça, Italiano, Lourdinha, Feinho, etc., tão imundos resistem à lavagem a jato. Serão lavados ainda que imundos permaneçam. A lavagem limpará a república que poderá se regenerar e depurar vícios; quanto aos que venderam a alma, mesmo aqueles que um dia a tiveram, que o diabo os carregue para a cadeia ou para o ostracismo. O bordel será demolido.

    Hoje é um novo dia de um novo tempo
    Um mimimi nas redes pela demissão da Leda Nagle. E daí? Mais 11.999.999 também foram. Injustiça, malvadeza? Crise. Agora só falta a rede Globo cancelar o especial de fim de ano e ficarmos presos em 2016 até 2018.

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