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Augusto Nunes Por Coluna Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Valentina de Botas: Farsa à beira-mar e outras notas

A periodicidade de eleições diretas não se modifica nem por shows em Copacabana

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h52 - Publicado em 30 Maio 2017, 17h40
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  • Demônio de hoje 

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    Escrevo na segunda-feira e a semana abriu com novo alvo da histeria: Torquato Jardim. Sim, é com ele que devemos nos preocupar.

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    Profecia diária e lenda

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    Os políticos vão acabar com a Lava Jato; há 3 anos eles acabam com a LJ, mas ela está aí, e só não faz o que não quer, como prender o chefe. Só João Santana, Mônica Moura, Odebrecht, Renato Duque, Léo Pinheiro e até os esleys (nem parece, mas eles não entregaram só Temer e Aécio) o delataram. Só. Mas à manada é ensinado que é preciso esperar a delação de Palocci (aquele que não delataria porque José Dirceu foi solto, convenceu-se a manada). Depois que Palocci falar, Lula será preso amanhã, a não ser, claro, que a profecia se cumpra e os políticos acabem com a LJ. Aí, fazer o quê? Contemplar a lenda que a profecia ajudou a construir: Lula era perseguido.

     

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    Vida de gado

    O chefe da organização criminosa não tem foro especial, mas foi fácil convencer a manada em transe de que ele está solto por causa do STF. Ah, mas o STF o soltaria de qualquer jeito. E daí? Pois que soltasse se a lei o permitisse. Ah, mas a LJ ficaria desmoralizada.Ora, mas que grande honra deixar Lula impune e prender Andrea Neves, a abominável chefe de tudo nesses 14 anos e contando. Que todos ─ e “todos” aqui quer dizer “todos”! ─ paguem pelo que fizeram, mas não sou manada: repilo o discurso diversionista da LJ de que “o país não aguenta mais tanta impunidade” e vem me oferecer bagres por tubarão.

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    Partidária não, mais respeito: ideológica

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    Agora que Janot provou para quem sempre soube, mas usava a acusação como chantagem de resultados, que a LJ dele não é partidária, é só ideológica, que tal se lembrar de Renan Calheiros (o petista do PMDB) com a mesma fúria moral com que escreve artigos deploráveis defendendo as ilegalidades daquela operação/delação controlada pelo Joesley?

     

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    Farsa à beira-mar

    A periodicidade de eleições diretas/do voto é cláusula pétrea da Constituição (art. 60) e, por pétrea, não se modifica nem por shows em Copacabana, nem pelos tweets da Monica Iozzi, nem por PEC. Portanto, quando Temer cair depois de derrubado, seu sucessor só pode ser escolhido por eleição indireta.

     

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    Autocrítica, só que não

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    Depois de fraudar o regimento da Câmara para mudar o rito de impeachment e manter aquela criminosa no poder, Roberto Barroso, ministro do Supremo, disse que “um país não pode ir mudando o Direito conforme o criminoso”.

     

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    Um paradoxo fugiu do zoológico 

    Para lulistas e congêneres, o Congresso não tem legitimidade para escolher o sucesso de Temer em caso de vacância do cargo, mas eles lhe concedem uma temporária para que vote a emenda inconstitucional das diretas e governe com o presidente que não haverá.

     

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    Mansuetude

    O governo já está há 10 dias sem ser atingido por uma delação-vazamento-denúncia-bomba-bombástica-exclusivo-urgente. Desse jeito, o país corre o risco de começar a se recuperar. Mexam-se, companheiros Janot+Fachin.

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    O gozo dos brutos

    As esquerdas já têm a simpatia da maioria dos intelectuais fora e dentro da academia, da maioria dos jornalistas que as idolatra até por um tipo de hábito mental lapidado nas faculdades de jornalismo, a do funcionalismo público, a dos sindicatos, a das classes altas que não sabem o que fazer com seu eventual mal-estar em se verem cercadas de pobreza, a da maioria dos artistas. A abjeta ação daqueles criminosos nas ruas de Brasília, na semana passada, comprova que as esquerdas dispensam a simpatia da população, a esta elas se impõem historicamente pela mentira e pela violência.

     

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    Talvez, quem sabe, um dia

    Indiretas já, diretas já, renúncia já, desobediência já – o Brasil e o futuro ficam para depois.

     

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    Obituário

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    A Inteligência, assassinada todos os dias pelo “pensamento” de manada, deixa viúvo o Destemor e as órfãs Esperança e Reflexão.

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