Uma placa resolve
“Não só houve o desmentido formal do ministro de que jamais havia usado o avião daquela empresa, como o desmentido da própria empresa. E há uma questão no lançamento de um programa; segundo o ministro, o avião foi providenciado pela prefeitura interessada e não se trouxe prova da propriedade desse avião”. Sepúlveda Pertence, presidente da […]
“Não só houve o desmentido formal do ministro de que jamais havia usado o avião daquela empresa, como o desmentido da própria empresa. E há uma questão no lançamento de um programa; segundo o ministro, o avião foi providenciado pela prefeitura interessada e não se trouxe prova da propriedade desse avião”.
Sepúlveda Pertence, presidente da Comissão de Ética da Presidência da República, ao justificar o arquivamento do pedido de investigação sobre as milhagens aéreas colecionadas pelo ministro Paulo Bernardo em jatinhos de empresários, enrolando-se num palavrório que poderia ser substituído por um aviso inscrito na placa pendurada na porta da sala de reuniões: “Bandido amigo é mocinho”.