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Augusto Nunes

Por Coluna
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Roberto Freire no Roda Viva: A cultura pode ajudar a enfrentar muito rapidamente o problema do desemprego

Entre outros assuntos, o ministro da Cultura falou sobre as turbulências que incluíram a queda de Geddel Vieira Lima e seus planos para o setor

Por Branca Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 21h14 - Publicado em 28 nov 2016, 16h56

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O convidado do Roda Viva desta segunda-feira foi Roberto Freire, ministro da Cultura. Nascido no Recife, ele se ligou ao Partido Comunista Brasileiro antes de concluir o curso de Direito da Universidade Federal de Pernambuco. Depois da decretação do AI-5 em dezembro de 1968, exilou-se no Chile. De volta ao Brasil, elegeu-se deputado estadual em 1974. Quatro anos mais tarde, conquistou o primeiro dos sete mandatos de deputado federal e, em 1995, foi eleito senador pelo PPS. Na semana passada, aos 74 anos, assumiu o Ministério da Cultura em substituição a Marcelo Calero, cuja demissão empurrou o governo para uma crise política que ainda não terminou. Confira alguns trechos da entrevista:

“O governo Temer é um governo constitucional, fruto da ação que aprovamos a favor do impeachment. Por isso, é nossa responsabilidade apoiá-lo, até porque é um governo de transição, que precisa conquistar o respaldo da sociedade em meio a uma crise”.

“Se existe um órgão técnico, a competência para decidir sobre um patrimônio histórico e artístico é dele. Temos que respeitar a decisão técnica”.

“Não mudei minhas opiniões. Talvez elas continuem muito mais firmes. Felizmente não me transformei num reacionário, que reage contra toda e qualquer mudança, como vejo em alguns setores da esquerda”.

“Considero que o cargo de ministro é um cargo político. Um dos melhores ministros das saúde que tivemos foi José Serra e ele não era ligado a nenhum setor da saúde”.

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“Quando as denúncias foram concretas, os ministros do governo Temer saíram. O PMDB era governo, continua governo e tem problemas, assim como outros partidos. Vamos ter que enfrentar isso. Quem tiver que cair, que caia”.

“Não imagine que, depois de tudo que o Brasil passou, estamos vivendo um momento idílico. Não estamos, mas começamos um caminho para sair da crise”.

“Precisamos utilizar outros mecanismos e recursos, além do mecenato da Lei Rouanet, para fazer política pública de incentivo à cultura”.

“Vamos continuar com os Pontos de Cultura, mas alerto que mudanças serão feitas. Alguns pontos deixaram de ter a cultura como atividade principal e passaram a ter assembleias e conferências para discussões políticas com fins partidários. Queremos retomar seu papel original”.

“Um governo que queira dar maior racionalidade e não ter 23 ministérios pode muito bem voltar a pensar em unir os ministérios da Cultura e da Educação. Existe um fetiche por ministérios no Brasil”.

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“Em Brasília tem uma biblioteca demonstrativa que está fechada há 3 anos. Ela é uma espécie de protótipo do que deveria ser uma biblioteca modelo. É inadmissível que existam equipamentos culturais no Brasil sem funcionar”.

“Rompi com o Lula quando ele estava no auge. Passei mais da metade da minha vida política na oposição. Não teria problema em romper com o governo”.

“A cultura pode ajudar a enfrentar muito rapidamente o problema do desemprego”.

A bancada de entrevistadores reuniu os jornalistas Ana Paula Souza (Valor), Flávio Freire (O Globo), Julio Maria (Estadão), Maurício Meireles (Folha) e pelo ator Odilon Wagner. Com desenhos em tempo real do cartunista Paulo Caruso, o programa foi transmitido ao vivo pela TV Cultura.

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