Reynaldo-BH e o número que agora é marca do governo: ‘O Brasil já ultrapassou faz tempo os 40 (por cento) de indignação’
REYNALDO ROCHA 40 são os ladrões de Ali-Baba. 40 são os dias necessários para a famosa quarentena, período de incubação de uma doença. 40 são os anos que teremos que gastar para fazer com que o país deixe o desvio e retome a estrada principal. 40 é a porcentagem dos companheiros em obras e contratos. […]
REYNALDO ROCHA
40 são os ladrões de Ali-Baba.
40 são os dias necessários para a famosa quarentena, período de incubação de uma doença.
40 são os anos que teremos que gastar para fazer com que o país deixe o desvio e retome a estrada principal.
40 é a porcentagem dos companheiros em obras e contratos.
40 é o número dos componentes dos blogueiros progressistas que se reúnem em algum ônibus.
40 são os dinheiros no evangelho segundo os gatunos.
40 são os ministérios (ou mistérios) que, somados, não passam de quatro.
40 são os locomotores (ou patas) de 10 petistas.
40 é a graduação alcóolica de certo co-presidente.
40 são os gritos diários da gerentona. E os suspiros de Ideli, que, impedida de gritar, cala-se por mais de 40 x 40 dias.
40 são os dias que Sérgio Cabral passou no exterior enquanto bem mais de 40 morriam nas chuvas do Rio de Janeiro.
40 dias são metade do tempo que se passou desde a posse de Fernando Haddad, embora São Paulo esteja com cara de cidade sem prefeito.
40 milhões de dólares são uma das remessas de Paulo Maluf, o Companheiro-Resgatado, para uma das contas escondidas em paraísos fiscais.
40 são os assessores de Renan Calheiros, que fingem que trabalham enquanto o chefe finge que ele e os chefiados são sérios.
40 é o PSB de Eduardo Campos. Número é destino?
40 mil foi uma das menores boladas em “wanderleis” embolsadas por Gabriel Chalita com a mão esquerda enquanto, com a direita, fazia o sinal da cruz.
40 x 1.100.000 são os brasileiros que jamais se curvaram aos 40 ladrões e seus 40 ministérios.
O Brasil já ultrapassou os 40% de indignação.