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Os misericordiosos de galinheiro choram a salvação dos 37 reféns

A turma que torce pelo bandido não se conforma com a morte do sequestrador do ônibus no Rio

Por Augusto Nunes 22 ago 2019, 15h43
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  • Sabe aquele momento do filme em que um homem da lei elimina o sequestrador, os reféns escapam ilesos e os espectadores normais vibram com o triunfo do bem? Como se viu nesta semana, é nessa hora que caem na choradeira pela morte do bandido os devotos de Lula aninhados no PT, no PSOL, no PCdoB, nos “movimentos sociais” e, claro, na imprensa.

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    “PM mata homem que manteve passageiros de ônibus reféns na ponte Rio-Niterói”. Não havia na história, portanto, um criminoso com um isqueiro na mão, pronto para incendiar o  cárcere improvisado cujo piso cobrira com gasolina. Havia apenas um homem, talvez brincando de carcereiro. “Atirador de elite salva a vida de 37 reféns ao atingir sequestrador no Rio”, corrigiu o Diário do Poder.

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    Aos olhos dos misericordiosos de galinheiro, o vilão da história não foi Willian Augusto da Silva, responsável por quatro horas de terrorismo explícito. Foi Wilson Witzel, que ousara festejar o desfecho do drama. Acusado por jornalistas e políticos de festejar a morte do bandido, o governador restabeleceu a verdade: “Comemorei a vida”, declarou, solidário com os 37 sobreviventes.

    A polícia deveria negociar com o sequestrador até vencê-lo pelo cansaço, ordenaram jornalistas que também sublinharam os distúrbios mentais que aparentemente afetavam  Willian. Todo candidato a assassino é ruim da cabeça, e negociar com gente assim jamais conduz a um final feliz. Quem duvida disso deveria tentar algum entendimento com os companheiros do Estado Islâmico.

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    A seita que torce por bandidos precisa programar mais uma missa negra no 7* dia da morte do homem executado por um policial. Como o principal pregador está engaiolado, e certamente lamenta a perda do colega, o sermão poderia ser substituído por gritos de “Lula Livre”.

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    (Reprodução/Reprodução)
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