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A condenação de Lula apressa o enterro do Brasil antigo

Todos são iguais perante a lei, mesmo quem já foi presidente da República

Por Augusto Nunes Atualizado em 13 jul 2017, 01h03 - Publicado em 12 jul 2017, 18h34
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  • A sentença de Sérgio Moro fez mais do que provar que o país que presta sempre teve razão: Lula é mesmo o dono do triplex no Guarujá. A decisão histórica foi o triunfo da Justiça sobre um Brasil antigo e enfim agonizante. Em parceria com a força-tarefa de procuradores e policiais federais, com o apoio da esmagadora maioria da nação exausta de canalhices impunes, amparado na montanha de provas que recomendavam aos gritos a punição do réu, o bravo juiz da Lava Jato enfrentou com sucesso todas as abjeções agrupadas na frente ampla dos cafajestes em perigo.

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    A condenação de Lula derrotou o cinismo obsceno do chefão do maior esquema corrupto de todos os tempos, as bravatas do PT e da pelegagem sindicalista, as ameaças anônimas, o rancor fanático de siglas estacionadas no século 19, as chicanas afrontosas de advogados sem álibis nem pudores, as invencionices difamatórias dos blogueiros alugados e as manobras repulsivas que juntaram delinquentes ainda em liberdade e comparsas alojados na cúpula dos três Poderes, fora o resto.

    Nesta quarta-feira, consumou-se a vitória da esperança sobre a descrença dos pessimistas profissionais. E foi enviado um aviso aos que ainda duvidam das profundas mudanças ocorridas no Brasil da Lava Jato. O merecidíssimo castigo aplicado a Lula informa que o país do “sabe com quem está falando?” começou a respeitar o primeiro mandamento do Estado Democrático de Direito: todos são iguais perante a lei. Como ninguém é mais igual que os outros, não existem bandidos inimputáveis, mesmo que tenham ocupado por oito anos o gabinete presidencial. A tribo dos que se imaginam condenados à perpétua impunidade está perto da extinção.

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