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O oceano dos embusteiros não tem fim: a afilhada enxerga uma onda no maremoto que o padrinho transformou em marolinha

Em 22 de outubro de 2009, no meio da conversa com o jornalista Kennedy Alencar, o então presidente Lula voltou a desdenhar do tsunami econômico de dimensões planetárias que, no ano anterior, havia rebaixado à categoria de marolinha. “Quando dizíamos que o Brasil seria o último a entrar na crise e o primeiro a sair, […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 01h10 - Publicado em 12 jun 2015, 01h08

PRESIDENTE LULA PASSEIA NA PRAIA NO PIAUI

Em 22 de outubro de 2009, no meio da conversa com o jornalista Kennedy Alencar, o então presidente Lula voltou a desdenhar do tsunami econômico de dimensões planetárias que, no ano anterior, havia rebaixado à categoria de marolinha. “Quando dizíamos que o Brasil seria o último a entrar na crise e o primeiro a sair, nós estávamos convencidos do potencial do Brasil e do mercado interno”, gabou-se o recordista olímpico de bravata e bazófia.

“Hoje é um fato consagrado no mundo inteiro: o Brasil é o país mais bem preparado e o que melhor enfrentou a crise”, cumprimentou-se o roteirista da mais longeva farsa encenada nestes tristes, trêfegos trópicos. Em 2 de setembro de 2011, durante uma discurseira na Expointer, a sucessora Dilma Rousseff avalizou sem ressalvas a invencionice cafajeste do padrinho: “Nós fomos o primeiro a sair da crise e o último a entrar nela”.

Já não era pouca coisa. Mas não era tudo, informou a continuação do palavrório: “A diferença do Brasil está no fato de que nós não temos as mesmas consequências que os países desenvolvidos tiveram”, orgulhou-se a mãe do dilmês. Que Angela Merkel, que nada. Estadista é a gerente do País do Carnaval: quem mais poderia dar conselhos à colega alemã com a desenvoltura de passista da Sapucaí?

A Quarta-Feira de Cinzas já chegara, mas a farra se estendeu até o fim de 2014, quando se esgotou o estoque de truques dos mágicos de picadeiro. No sexto mês de 2015, todos os países sérios já deixaram a UTI onde um Brasil perigosamente anêmico continua em busca da saúde perdida. A presidente perdeu o rumo faz tempo. Mas não perdeu a pose, atestaram nesta quinta-feira as declarações da governante que convalesce em Bruxelas de vaias e panelaços.

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Um jornalista quis saber se Lula errou ao enxergar uma marolinha onde todos viam um maremoto. “Naquele momento, foi sim marolinha, senhor, mas depois a marola se acumula e vira uma onda”, começou a nadar em círculos o neurônio solitário. “Sabe por que ela vira onda? Porque o mar não serenou”, afundou de vez. O que fazer para acalmar as águas agitadas pela inépcia, pela idiotia e pela safadeza do lulopetismo? Isso só Deus e Lula sabem.

Embora brasileiro, Ele parece querer distância dos compatriotas irrecuperáveis. Mas ele, o chefe supremo, esse não vai negar fogo. Deve estar guardando a resposta para o congresso do PT, ou para a próxima “palestra” encomendada por empreiteiras que patrocinam o besteirol mais caro do mundo. Se reincidir na alquimia, o chefão descobrirá que suas receitas malandras já não valem manchete.

Ou irão para o lixo ou ajudarão a engrossar o colosso de provas, evidências e pistas acumuladas pela Operação Lava-Jato.

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