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O cartola que furtou até medalha aprendeu que o que aqui se faz impunemente pode dar cadeia quando é feito lá fora

José Maria Marin começou a carreira política na década de 60. Foi vereador em São Paulo, deputado estadual, vice-governador e, como o titular Paulo Maluf precisou afastar-se do cargo para disputar uma cadeira no Congresso, governador por 10 meses. Depois de três ou quatro derrotas eleitorais de bom tamanho, Marin submergiu por algum tempo, sem […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 01h17 - Publicado em 27 Maio 2015, 23h03

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José Maria Marin começou a carreira política na década de 60. Foi vereador em São Paulo, deputado estadual, vice-governador e, como o titular Paulo Maluf precisou afastar-se do cargo para disputar uma cadeira no Congresso, governador por 10 meses. Depois de três ou quatro derrotas eleitorais de bom tamanho, Marin submergiu por algum tempo, sem se desligar do PTB. Em 2010, ressuscitou no noticiário esportivo acampado numa vice-presidência da CBF.

Meses depois, o presidente Ricardo Teixeira achou prudente trocar a sede da CBF por um esconderijo no litoral americano. Por ser o mais velho dos vices, Marin assumiu interinamente o cargo que, em março de 2012, passaria a pertencer-lhe com a renúncia do titular foragido. Dois meses antes de aboletar-se no trono, aproveitou a cerimônia de premiação dos jogadores do Corinthians que haviam conquistado a Copa São Paulo para mostrar que conseguira voltar um pouco pior.

Como prova o vídeo, José Maria Marin não perdeu a chance de ampliar o prontuário com o furto de uma medalha de ouro. Ao consumar a façanha, tinha 79 anos. Agora com 83, descobriu que o que se faz aqui impunemente pode dar cadeia em paragens menos primitivas. No Brasil, o novo prédio da CBF foi batizado com o nome do cartola engaiolado na Suíça. Em países onde todos são iguais perante a lei, já seria há muito tempo só um número a mais na população carcerária.

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