Marcos Lopes, escritor: “Fui para o Rio de Janeiro ser aprendiz de estelionatário”
Aos 14 anos, Marcos Lopes fugiu de São Paulo para o Rio de Janeiro e virou, na própria definição, “aprendiz de estelionatário”. Nos meses seguintes, aperfeiçoou-se na arte de manejar fuzis, embalar e negociar drogas ─ até voltar para a casa no Parque Santo Antônio, um dos lugares mais violentos da Zona Sul paulistana. Envolveu-se […]
Aos 14 anos, Marcos Lopes fugiu de São Paulo para o Rio de Janeiro e virou, na própria definição, “aprendiz de estelionatário”. Nos meses seguintes, aperfeiçoou-se na arte de manejar fuzis, embalar e negociar drogas ─ até voltar para a casa no Parque Santo Antônio, um dos lugares mais violentos da Zona Sul paulistana. Envolveu-se em assaltos e furtos até os 16 anos, quando passou a dedicar-se exclusivamente à gerência de uma boca de fumo. A história que tinha tudo para acabar mal terminou bem: aos 19 anos, chocado com o assassinato da melhor amiga, conseguiu abandonar a rotina criminosa com a ajuda da Tia Dag e sua Casa do Zezinho, uma das Ongs mais atuantes na luta pela reabilitação de crianças e adolescentes em situação de risco. Autor do livro “Zona de Guerra”, Marcos hoje é professor, educador cultural e mediador de conflitos em áreas conflagradas. “É preciso atravessar a ponte”, adverte Marcos, referindo-se à fronteira invisível marcada pelo Rio Pinheiros que separa pobres e ricos em São Paulo. “Tem muita coisa boa acontecendo na periferia”.
Parte 1
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Parte 2
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Parte 3
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Parte 4
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