Lula e Marisa Letícia precisam saber que, por falta de celas para casais, a cadeia separa o que o Petrolão uniu
Uma dupla ilustre encompridou a fila que inclui João Santana-Mônica Moura e Paulo Bernardo-Gleisi Hoffmann
Atualizado às 17h20
A Operação Lava Jato acrescentou mais um item à lista de carências do sistema penitenciário brasileiro: faltam celas para casais condenados pela ladroagem do Petrolão. Se existissem, a prisão não separaria duplas que agiram com tanta harmonia enquanto durou o grande assalto à Petrobras.
O marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Moura, por exemplo, viram-se forçados a trocar uma principesca suíte no Caribe pelas modestíssimas camas individuais da gaiola em Curitiba. Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann seguem lutando na Justiça pela preservação do direito de dividir o mesmo quarto.
A fila acaba de incorporar Luiz Inácio e Marisa Letícia Lula da Silva, transformados em réus pelo juiz Sérgio Moro. Algum amigo caridoso deveria lembrar ao casal em perigo que os presídios são desprovidos de celas mistas. Pior: celas comuns não podem ser reformadas pela OAS. Nem pela Odebrecht.
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