Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Júlio Marcelo de Oliveira, que denunciou ao TCU as pedaladas fiscais de Dilma, no Roda Viva: ‘Essas fraudes fizeram parte de um plano para ganhar as eleições’

Ao longo do programa, o procurador do Ministério Público de Contas expôs as delinquências financeiras que fundamentaram juridicamente o pedido de impeachment

Por Branca Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 22h47 - Publicado em 10 Maio 2016, 02h52

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=MQAYnvkPWnk?feature=oembed&w=500&h=281%5D

“O governo quis fazer uma performance vistosa para a sociedade sem ter arrecadação suficiente”, resumiu no Roda Viva desta segunda-feira Júlio Marcelo de Oliveira, procurador do Ministério Público de Contas junto ao Tribunal de Contas da União. Foi ele quem investigou e denunciou os crimes fiscais que fundamentaram juridicamente o pedido de impeachment da presidente.

Nascido em Brasília há 47 anos, Júlio descobriu em 2014 os atrasos nos repasses de recursos do Tesouro Nacional para bancos estatais, com o objetivo de ocultar os rombos nas contas públicas do governo. Formado em Direito pela Universidade de Brasília, ele começou a trabalhar no TCU como auditor e se tornou procurador em agosto de 2004.

Ao longo do programa, entre outros assuntos, o entrevistado tratou das chamadas “pedaladas fiscais” e “contabilidade criativa”, expressões que, por considerá-las excessivamente brandas, prefere substituir por “fraude fiscal” e “contabilidade destrutiva”. “Fernando Henrique Cardoso e Lula nunca se utilizaram desse subterfúgio”, informou o procurador, para quem as ilegalidades começaram em 2013, aprofundaram-se em 2014 e prosseguiram em 2015.

Continua após a publicidade

Ele afirmou que as pedaladas proibidas foram parte de um plano montado para garantir o segundo mandato de Dilma. “A última eleição foi altamente influenciada por promessas baseadas em gastos públicos e não havia dinheiro para isso”, disse. Num dos blocos do Roda Viva, Júlio Marcelo de Oliveira louvou a eficiência da Lava Jato e lembrou que a operação não provocou a suspensação de uma única obra pública. A Petrobras está paralisada por insuficiência de caixa, exemplificou.

A bancada de entrevistadores reuniu Heleno Taveira Torres (professor de Direito Financeiro da USP) e os jornalistas João Gabriel de Lima (Época), Laura Diniz (Jota.info), Luiz Antônio Novaes (Globo) e Mário Cesar Carvalho (Folha). Com ilustrações em tempo real do cartunista Paulo Caruso, o programa foi transmitido ao vivo pela TV Cultura.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.