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Imagens em Movimento: Um salto na estratosfera

SYLVIO  DO AMARAL ROCHA Quando se pensa em câmeras fotográficas, são poucos os que ainda se lembram da Kodak, pioneira na criação de máquinas de fácil manuseio. Com os celulares cada vez mais compactos, com lentes e chips potentes, os equipamentos não profissionais tendem a desaparecer. Em compensação, dispositivos que executam o que nossos telefones […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 04h29 - Publicado em 9 fev 2014, 08h01

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SYLVIO  DO AMARAL ROCHA

Quando se pensa em câmeras fotográficas, são poucos os que ainda se lembram da Kodak, pioneira na criação de máquinas de fácil manuseio. Com os celulares cada vez mais compactos, com lentes e chips potentes, os equipamentos não profissionais tendem a desaparecer. Em compensação, dispositivos que executam o que nossos telefones não são capazes fazer vão tomando conta do mercado com impressionante velocidade.

A expansão é liderada pela GoPro, empresa que desde de 2004 vem dobrando as vendas anualmente. Em 2012, foram 2,3 milhões de câmeras, que garantiram um faturamento de R$ 1,2 bilhão. O mais recente balanço publicado pela revista Forbes informa que, em janeiro de 2013, a companhia arrecadou US$ 100 milhões.

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A GoPro nasceu da vontade do surfista amador Nick Woodman de registrar o esporte de maneira profissional (daí vem o nome GoPro). Em uma viagem pela Austrália, Woodman reparou que só surfistas profissionais conseguiam dinheiro para contratar equipes que fizessem belas imagens de suas performances. A partir dessa ideia, ele desenvolveu um aparato que permite ao esportista registrar, sozinho, seus movimentos e manobras ─ a GoPro é facilmente acoplada ao corpo ou a um capacete e ainda permite filmagens embaixo d’água, entre outras particularidades. 

Com o advento do digital, a qualidade da imagem e a possibilidade de gravar em ângulos diferentes aumentaram vertiginosamente. Em 10 anos, a pequena câmera revolucionou a indústria. Hoje, a GoPro está presente na maioria das produções de cinema e de televisão e nas mochilas dos amantes de esportes radicais que podem arcar com US$ 400 para adquirir o equipamento. 

Parte de um projeto idealizado pela Red Bull, o vídeo acima foi feito em 2012 pela GoPro e publicado no YouTube em janeiro deste ano (a versão da empresa de bebidas saiu em 2013). A ideia era quebrar o recorde de altura com salto de paraquedas, batido em 1960, quando Joe Kittinger Jr., um piloto da Força Aérea dos Estados Unidos, pulou de um balão especial a 31.600 metros de altura, chegando a uma velocidade de 988 quilômetros por hora. 

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No novo desafio, escutamos a narração do próprio Kittinger, que dirige a operação em terra. É ele quem conversa com o paraquedista austríaco Felix Baumgartner, que atinge uma velocidade superior a 1.300 quilômetros por hora ─ mais rápida que o som – ao saltar de 38.969 metros. A altura é mais do que suficiente para constatar visualmente que, além de linda, a terra é redonda.

“Gostaria que você pudesse ver o que eu estou vendo”, diz Felix, ao preparar-se para pular. “As vezes é preciso estar muito alto para entender o quão pequeno você é. Estou voltando pra casa”. E salta.

A filmagem de Kittinger foi feita com câmeras de filme. No salto de Felix, sete GoPros capturam o feito, algumas presas à embarcação, outras a seu corpo. Cinco décadas de tecnologia e 7.369 metros separam os dois saltos. A diferença é incrível. Respire fundo e aperte o play.

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