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FHC aceita o convite para o duelo que Lula não pode recusar

Perto das 8 da noite desta quarta-feira, no intervalo de uma reunião no Instituto Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente ouviu a pergunta já no primeiro minuto da conversa por telefone: ─ Posso dizer que o senhor aceita debater publicamente com o presidente Lula? ─ Pode, claro. ─ Alguma pré-condição? ─ Nenhuma. Mas é bom deixar […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 15h55 - Publicado em 11 fev 2010, 13h01
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  • Perto das 8 da noite desta quarta-feira, no intervalo de uma reunião no Instituto Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente ouviu a pergunta já no primeiro minuto da conversa por telefone:

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    ─ Posso dizer que o senhor aceita debater publicamente com o presidente Lula?

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    ─ Pode, claro.

    ─ Alguma pré-condição?

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    ─ Nenhuma. Mas é bom deixar claro que não propus nenhum desafio. Não estou desafiando ninguém. Estou apenas  aceitando um convite.

    ─ Vou dar a notícia amanhã.

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    ─ Pode dar. Debate é sempre saudável. Aceito pelo Brasil.

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    No mesmo dia em que Fernando Henrique Cardoso topou o convite, o deputado Ricardo Berzoini entoou a cantilena que obriga o presidente a aceitá-lo também. “Vamos, sim, fazer a comparação entre os oito anos de Lula e os oito anos de FHC”, recitou. “O eleitor precisa ser lembrado de como foi um governo e o outro”.

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    O eleitor merece saber se Lula recebeu uma herança maldita e reconstruiu o país, como repete há pelo menos seis anos, ou se resolveu valer-se de mentiras e fantasias para desqualificar o legado do antecessor que acabou com a inflação, consolidou a democracia constitucional e fixou diretrizes econômicas que, em sua essência, vigoram até hoje. É assunto sério demais para ser tratado por intermediários, muito menos por moleques de recado. É coisa para gente grande. Os eleitores merecem ver em ação os dois protagonistas ─ só eles, e sem figurantes por perto.

    O debate se tornou inevitável no momento em que o presidente decidiu que a eleição tem de ser plebiscitária. FHC já topou. Lula não poderá furtar-se ao duelo que provocou.

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