Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Fábio Altman e Augusto Nunes comentam o adeus do grande César Cielo aos Jogos Olímpicos: um herói apesar do Brasil

Apesar da inexistência de uma política esportiva que mereça tal nome, dos cartolas vigaristas, do Ministério do Esporte rebaixado a curral do PCdoB, dos centros de treinamento em decomposição, da infraestrutura indigente e de tantos outros frutos do casamento da inépcia lucrativa com o oportunismo, César Cielo ganhou a medalha de ouro em Roma

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 22h55 - Publicado em 24 abr 2016, 22h16

https://videos.abril.com.br/veja/id/c62aa54b3f05fa204f6c3afd1b0b8c0f?

Seja qual for o esporte que praticam, os filhos do Brasil que conquistaram medalhas em Jogos Olímpicos ou campeonatos mundiais não tiveram apenas de superar na disputa final os maiores atletas do planeta. Para chegarem ao pódio, precisaram derrotar em sucessivos embates o país onde nasceram. O triunfo, portanto, pertence exclusivamente a eles, constatou em julho de 2009 o post que saudou a sagração do novo imperador das piscinas.

Apesar da inexistência de uma política esportiva que mereça tal nome, dos cartolas vigaristas, do Ministério do Esporte rebaixado a curral do PCdoB, dos centros de treinamento em decomposição, da infraestrutura indigente e de tantos outros frutos do casamento da inépcia lucrativa com o oportunismo, César Cielo ganhou a medalha de ouro em Roma e é o recordista mundial dos 100 metros nado livre, ressalvou um trecho do texto.

Continua após a publicidade

Cielo faz parte do 1,1% da população economicamente ativa que pratica ou praticou algum esporte. Na Olimpíada de Pequim, o emotivo garotão de Santa Bárbara D’Oeste que acabara de ganhar a medalha de ouro não teria chorado ao som do Hino Nacional se não fossem o patrocínio do pai e as longas temporadas em águas americanas, orientado por um técnico australiano que a cartolagem nativa tentou afastar do pupilo.

Na quarta-feira passada, aos 29 anos, com a bravura e a obstinação que sempre acompanharam as braçadas perfeitas, o gênio da natação por pouco não conseguiu a vaga que lhe permitiria participar de sua terceira Olimpíada. O choro e o pedido de desculpas sugerem que César Cielo ainda não entendeu direito o que se tornou. Ele é um herói do Brasil. Tão jovem, já mora na eternidade.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.