Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Desconfiados de que houve quebra de sigilo, Zé Dirceu e Zé Dutra exigem a demissão de um ministro e investigações imediatas

“O episódio exige uma profunda reflexão sobre os métodos utilizados pelo Palácio do Planalto para a consecução de seus objetivos políticos”, diz a nota redigida por dois dirigentes do PT sobre o caso da quebra de sigilo. Nada a ver com o estupro do sigilo fiscal de quatro pessoas ligadas a José Serra. Sem amparo […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 14h25 - Publicado em 28 ago 2010, 02h15

“O episódio exige uma profunda reflexão sobre os métodos utilizados pelo Palácio do Planalto para a consecução de seus objetivos políticos”, diz a nota redigida por dois dirigentes do PT sobre o caso da quebra de sigilo. Nada a ver com o estupro do sigilo fiscal de quatro pessoas ligadas a José Serra. Sem amparo em provas, evidências ou indícios, o documento distribuído em 18 de dezembro de 1996, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso, denuncia a quebra ilegal do sigilo bancário de oito parlamentares do PPB e cobra providências do governo. Indigente na forma e leviano no conteúdo, o texto foi produzido a quatro mãos por José Dirceu, presidente do PT, e José Eduardo Dutra, líder do governo no Senado.

Além do afastamento do ministro da Coordenação Política, Luiz Carlos Santos, Zé Dirceu e Zé Dutra exigiram a demissão do secretário-geral da Presidência da República, Eduardo Jorge Caldas Pereira. O mesmo Eduardo Jorge que, 14 anos mais tarde, depois de declarado inocente em todas as instâncias judiciais, seria vítima do estupro encomendado pelos fabricantes de dossiês. Em 1996, como atesta a nota reproduzida na seção O País quer Saber, os dois Zés enxergaram, sem apresentar quaisquer provas consistentes, um fato criminoso de altíssimo calibre. Hoje, confrontados com a montanha de evidências, só conseguem enxergar “um factoide”. Limites para o cinismo, isso a dupla nunca enxergou.

No último discurso antes da cassação, José Dirceu pediu desculpas a Eduardo Jorge pelas acusações improcedentes e infamantes. O ex-secretário-geral da Presidência processou os caluniadores e, no momento, exige esclarecimentos da Receita Federal. O Brasil que presta sabe quem é honesto e quem não vale nada. Só falta a Justiça recobrar o juízo, recuperar a altivez e enquadrar a bandidagem.


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.