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‘Os desatinos da rapaziada’, por Carlos Brickmann

PUBLICADO NA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN Se ainda não leu, leia: O desatino da rapaziada tem o texto brilhante, fluente, gostoso de Humberto Werneck. Mas são histórias de pequenos desatinos, desatinos de gente de bem. Os desatinos que aqui trazemos envolvem gente diferente. 1 – Rui Falcão, presidente nacional do PT, uma espécie de José […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 06h41 - Publicado em 13 mar 2013, 11h48
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  • PUBLICADO NA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN

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    Se ainda não leu, leia: O desatino da rapaziada tem o texto brilhante, fluente, gostoso de Humberto Werneck. Mas são histórias de pequenos desatinos, desatinos de gente de bem. Os desatinos que aqui trazemos envolvem gente diferente.

    1 – Rui Falcão, presidente nacional do PT, uma espécie de José Dirceu que não deu certo, quer tirar Marco Feliciano da Comissão de Direitos Humanos. Quem o pôs lá? Quase todos; mas a bancada governista, liderada pelo PT de Falcão, tinha votos para barrá-lo. Quando viu que pegou mal, aí não sabia de nada.

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    2 – Há outros parlamentares, digamos, polêmicos, nas comissões da Câmara dos Deputados. João Paulo Cunha e José Genoíno, condenados à prisão pelo Supremo Tribunal Federal e aguardando a execução da pena, estão na Comissão de Constituição e Justiça. Gabriel Chalita, acusado por um ex-amigo muito próximo, daqueles de viajar junto, de ter recebido propina, comanda a Comissão de Educação. Rui Falcão quer tirá-los? Não se manifestou: João Paulo Cunha e José Genoíno são do PT, partido que Falcão comanda. Gabriel Chalita é do PMDB, aliado preferencial do Governo, partido do atual vice e do futuro candidato a vice na chapa da presidente Dilma, candidata declarada à reeleição. Atirar em alvos pequenos enquanto os grandes escapam é tática antiga. Às vezes funciona.

    3– O professor Claudemir Nogueira assassinou a mulher em 2010, e confessou à Polícia e à Justiça. Mas recebe pensão do INSS pela morte da mulher que assassinou. Se alguém puder explicar, este colunista gostaria de entender.

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    4 – E, o maior dos desatinos, o caro leitor é que paga a conta.

    A lama homofóbica
    Lembra da campanha para a Prefeitura de São Paulo, quando Marta Suplicy foi derrotada por Gilberto Kassab? Houve uma tentativa, comandada pelo marqueteiro de Marta, João Santana, de baixar o nível: anúncios, que não disfarçavam o preconceito, em que se perguntava se Kassab era casado e tinha filhos.

    João Santana reincide, agora na Venezuela: seu candidato, Nicolas Maduro, favoritíssimo nas eleições presidenciais, afirma que o adversário Henrique Capriles é homossexual (Capriles, 40 anos, comete o crime de ser solteiro). Diz Maduro: “Eu, sim, tenho mulher, escutaram? Eu gosto de mulheres”. Já chamou Capriles de “maricón”; e agora o trata por “senhorito”, por não ser casado.

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    Que é que Maduro diria dos homossexuais que se casam só para disfarçar?

    Acredite se quiser
    A ONU abre em São Paulo um escritório, onde ficam as organizações ONU Mulheres, Pacto Global, PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e UNODC (para drogas e crime). Agora, a melhor parte: segundo Arnaud Peral, do PNUD, o escritório deve “reproduzir as melhores práticas e políticas públicas realizadas pelo Governo paulista nos países em desenvolvimento”. Como, já que a UNODC é uma das organizações, práticas e políticas públicas do Governo paulista na área de crimes.

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    Devemos ter muito a ensinar ao mundo.

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    Horror, horror
    De um lado, um operário de bicicleta, que se dirigia ao trabalho; de outro, um playboy bêbado, que saía de uma noitada. Ambos se encontraram às 5h30 da manhã na Avenida Paulista, SP. Uma fila de cones de plástico separava a ciclovia das outras pistas. O playboy decidiu costurar entre os cones. Atropelou o operário, arrancando-lhe o braço, que caiu dentro do seu carro. Não parou, não socorreu: foi até o distante Córrego do Ipiranga, jogou fora o braço e se entregou à Polícia. Daria para reimplantar o braço (e uma equipe cirúrgica estava a postos); mas como o playboy tinha jogado o braço no rio não foi possível encontrá-lo.

    Que fazer?
    Além da punição penal, é preciso obrigar o bêbado a pagar uma prótese moderna para a vítima e a dar-lhe uma pensão mensal vitalícia. Questão de justiça.

    São Falklands, sim
    O plebiscito permitia que os habitantes das Falkland Islands (para o Reino Unido) ou das Islas Malvinas (para a Argentina) escolhessem qual a sua pátria. Votaram 92% dos eleitores; destes, 98% optaram pelo Império Britânico. As Falklands ficam perto da Antártida e fazem parte do Império Britânico desde 1833. A ditadura militar argentina tentou ocupá-las em 1982, mas foi derrotada pela frota britânica. Na sequência, a ditadura militar argentina se desintegrou.

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