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‘Jihadismo, o novo fascismo’, avisa a Carta ao Leitor da mais recente edição de VEJA

Ao apresentar a reportagem de capa da edição desta semana, que analisa as causas e os desdobramentos do atentado terrorista ao Charlie Hebdo, o jornalista Eurípedes Alcântara, diretor de redação de VEJA, fez um perturbador resumo da ópera dos fanáticos. Confira: Neste ano o mundo comemora sete décadas da vitória das forças aliadas contra a […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 02h17 - Publicado em 20 jan 2015, 16h51

Ao apresentar a reportagem de capa da edição desta semana, que analisa as causas e os desdobramentos do atentado terrorista ao Charlie Hebdo, o jornalista Eurípedes Alcântara, diretor de redação de VEJA, fez um perturbador resumo da ópera dos fanáticos. Confira:

Neste ano o mundo comemora sete décadas da vitória das forças aliadas contra a forma mais desumana e monstruosa de fascismo que a humanidade já conheceu, o nazismo. Não poderia ter havido uma homenagem não planejada mais significativa do que a marcha de quarenta chefes de Estado e de governo ou seus representantes em Paris, no domingo passado, que, de braços dados, foram saudados pela multidão que extravasava seu júbilo pela poderosa reação contra o ataque terrorista ao jornal satírico francês Charlie Hebdo, em que doze pessoas foram assassinadas a tiros por radicais islâmicos.

Desde a libertação de Paris do jugo nazista pelas tropas americanas, há 71 anos, a capital francesa, que é também a capital mundial das manifestações, não via tanta gente na rua unida contra o fascismo. Quase 4 milhões de franceses foram às ruas contra o jihadismo, o fascismo do século XXI, o “islamofascismo”, neologismo que descreve com precisão o fenômeno de intolerância e de imposição pelo terror do totalitarismo em nome da religião criada por Maomé no século VII da era cristã.

Um especial com dezoito páginas nesta edição de VEJA analisa com reportagens e artigos os ecos das gigantescas manifestações populares em Paris e em outras capitais europeias, reverberadas por marchas menos grandiosas mas igualmente significativas em quase todos os continentes. As pessoas foram às ruas não para tentar demonstrar que sua religião é superior às demais. Elas foram às ruas para reafirmar que não aceitam mais o anacronismo de matar o semelhante a pretexto de vingar ofensas a seus profetas ou símbolos sagrados.

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Foram às ruas não para protestar contra o multiculturalismo nem para exigir a inaceitável repatriação dos imigrantes, mas para deixar claro que a consequência da convivência civilizada em um mesmo território entre povos de cultura e fé diferentes não pode ser a censura, mas o oposto dela, a liberdade de expressão e a tolerância.

Os milhões que marcharam na semana passada contra o fascismo formam a geração que herdou e tem como dever preservar o legado ocidental de liberdade e democracia, de separação entre a fé e a razão, de definição de papéis diferentes na sociedade para a Igreja e o Estado, de não submissão do indivíduo à coletivização totalitária implantada sob o pretexto de garantir o triunfo de uma raça, de uma classe social ou de uma religião. Há sete décadas, o mundo venceu o fascismo de Hitler e Mussolini. Há sete dias, contando desde o domingo 11 de janeiro de 2015, o mundo começou a derrotar o islamofascismo.

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