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Vaso com sapos decapitados é encontrado em tumba de 4 mil anos

Esqueletos de ao menos nove animais foram achados dentro de um antigo jarro desenterrado em Jerusalém. Acredita-se que os anfíbios eram parte da dieta local

Por Da redação
28 set 2017, 14h54

Os restos de ao menos nove sapos foram encontrados dentro de um vaso funerário em uma tumba de 4.000 anos, em Jerusalém, Israel – todos os animais haviam sido decapitados antes de serem inseridos no recipiente. Dentro do túmulo, que estava intencionalmente bloqueado por uma rocha, também foi encontrado um esqueleto humano e outros objetos. A descoberta foi anunciada nesta semana por arqueólogos, que afirmaram que o local era uma das 67 tumbas descobertas na bacia de Nahal Repha’im, perto do zoológico de Jerusalém.

A área foi populosa durante a Idade do Bronze, cerca de 5.000 anos atrás, quando o território onde hoje está Israel, Líbano, Síria e Jordânia era ocupado pelo povo cananeu. Segundo os arqueólogos, os sapos faziam parte da dieta local e provavelmente foram decapitados e colocados dentro do vaso como uma oferenda aos mortos. “Esta escavação, graças ao uso de ferramentas avançadas de pesquisa, nos permite observar a complexidade das cerimônias funerárias”, afirma Shua Kisilevich, gerente de escavação da Autoridade de Antiguidades de Israel, em comunicado emitido pelo museu.

Os cientistas já descobriram na região dois locais de assentamento, dois templos e uma série de cemitérios. “Para um arqueólogo, encontrar tumbas que foram propositalmente fechadas é um tesouro precioso, pois elas são como as cápsulas do tempo que nos permitem encontrar objetos quase exatamente do jeito que eles foram deixados”, diz Kisilevich.

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Restos de outros animais também foram encontrados em tumbas perto do local, como cabras, bois e gazelas – todos deixados para os mortos, afirmam os cientistas. No caso dos sapos, os arqueólogos acreditam que a cabeça tenha sido arrancada para retirar a pele do animal, como costumavam fazer na hora de preparar as refeições.

A equipe deve apresentar sua pesquisa em outubro, durante a Conferência de Arqueologia de Jerusalém e Região, na Universidade Hebraica de Jerusalém.

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