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Traumas familiares podem afetar DNA das crianças

As crianças que passaram por essas experiências tinham telômeros mais curtos, considerados um marcador celular para o envelhecimento

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h11 - Publicado em 17 jun 2014, 15h59
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  • Um estudo mostrou que crianças que vivem em famílias marcadas pela violência doméstica ou traumas como suicídio ou prisão de um dos membros pode ter seu DNA afetado pela experiência. As crianças que passaram por essas situações tinham telômeros mais curtos, considerados um marcador celular para o envelhecimento, quando comparadas com crianças que viviam em ambientes estáveis. A pesquisa foi publicada no periódico Pediatrics.

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    Título original: The Association of Telomere Length With Family Violence and Disruption

    Onde foi divulgada: periódico Pediatrics

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    Quem fez: Stacy S. Drury, Emily Mabile, Zoë H. Brett, Kyle Esteves, Edward Jones, Elizabeth A. Shirtcliff e Katherine P. Theall

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    Instituição: Universidade Tulane, EUA, e outras

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    Dados de amostragem: 80 crianças de 5 a 15 anos que viviam na cidade americana de Nova Orleans

    Resultado: O estudo mostrou que crianças que vivem em famílias marcadas pela violência doméstica ou traumas como suicídio ou prisão de um dos membros pode ter seu DNA afetado pela experiência

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    Os telômeros são as “tampas” das extremidades do cromossomo, uma forma de proteção similar à presente nas pontas de um cadarço de tênis. Estudos anteriores relacionaram o encurtamento dos telômeros a riscos elevados de doenças cardíacas, obesidade, declínio cognitivo, diabetes, doenças mentais e piores condições de saúde de fora geral na vida adulta.

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    Os cientistas colheram amostras do DNA de 80 crianças de 5 a 15 anos que viviam na cidade americana de Nova Orleans e entrevistaram seus pais e mães para saber sobre como era a vida dessas crianças em seus lares e os tipos de adversidade às quais elas tinham sido expostas. “Quanto maior o número de exposições que as crianças sofreram ao longo da vida, mais curtos eram seus telômeros, mesmo depois de levar em consideração fatores como status socioeconômico, educação materna, idade dos pais, e idade da criança”, afirma Stacy Drury, diretora do Laboratório de Genética Comportamental e do Neurodesenvolvimento, na Universidade Tulane, nos Estados Unidos, e uma das autoras do estudo.

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    A pesquisa mostrou que o gênero interfere no impacto causado pela instabilidade familiar: eventos traumáticos eram mais prejudiciais para meninas, mais propensas a ter os telômeros encurtados. De acordo com os pesquisadores, os lares são importantes alvos para a intervenção com objetivo de reduzir o impacto biológico dos traumas em crianças.

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