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Temperaturas máximas subiram até 3°C no Brasil

Estudo do Inpe mostra tendência de elevação entre 1961 e 2020

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 ago 2023, 19h36 - Publicado em 17 ago 2023, 19h35

Os padrões de temperaturas estão mudando em todas as partes do mundo. São inúmeros os estudos que acompanham as tendências de aquecimento com o objetivo de entender melhor as mudanças climáticas, que as pessoas já sentem na pele. Em um país com proporções continentais como o Brasil, essa medição exige um estudo bem mais complexo. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) analisou dados registrados da tendência máxima de temperatura diária em todo o território nacional, de 1961 e 2020. O estudo aponta elevação média de 1.5°C.

Os dados foram distribuídos em um mapa colorido, que começa no amarelo claro, passa pelos vários tons de laranja e chega no vermelho mais escuro, cor que indica as regiões com as mais altas temperaturas do país. Elas correspondem ao interior do Nordeste e noroeste da região Norte. O Centro-Oeste e o Sudeste, ficam com maior área em amarelo e menor em laranja, com elevação de 1.5°C. “As cidades são grandes emissores de calor”, disse Danielle Ferreira, meteorologista do INMET. “Não são apenas as águas do oceano que estão mais quentes.”

Ela se refere ao El Niño, formação climática responsável pelo aquecimento do Oceano Pacífico, em uma região próxima ao Peru, que começou em junho. Trata-se de um fenômeno natural, que ocorre a cada cinco ou sete anos. Até agora, ele já elevou em 0.72 grau as águas do Pacífico.

O resultado do estudo coincide com as projeções do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que identifica o aquecimento global entre 1.8°C e 4.0°C, nos próximos 100 anos. Em paralelo, o nível médio do mar deve subir de 0,18 metro a 0,5 metro. “Em nível regional, o aquecimento é que a média global”, disse Lincoln Alves, cientista climático, ao portal do Ministério da Ciência e Tecnologia, onde o estudo foi divulgado. Os pontos com maiores elevações ficam mais propensos a consequências ambientais mais preocupantes. A informação pode ajudar no melhor planejamento dos estados e governos locais.

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