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Sim, os mosquitos têm vítimas preferidas

E a ciência está começando a entender o porquê

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jul 2023, 15h36 - Publicado em 18 jul 2023, 20h05

Muitas pessoas se perguntam por que elas atraem mais mosquitos do que outras. Por muito tempo isso foi uma incógnita e nem ao menos se sabia se eles tinham mesmo uma preferência. Agora, estudos científicos, finalmente, têm começado a mostrar que, sim, eles têm seus alvos favoritos. 

Existem muitos fatores que atraem os mosquitos. Os principais são a temperatura corporal, o gás carbônico da respiração e, claro, o fato de humanos serem gigantes próximos dos pequenos insetos. De acordo com os trabalhos mais recentes, contudo, fatores individuais também podem ser importantes.

Esses elementos são os ácidos carboxílicos encontrados na pele. Essas substâncias são expelidas pelas glândulas sebáceas e ficam misturadas à gordura que mantém a cútis hidratada. Cada indivíduo tem uma composição diferente desses ácidos, o que pode ser explicado por diferenças genéticas ou pela população de microrganismos que cada um carrega. 

De acordo com os trabalhos, os principais ácidos responsáveis por atrair os mosquitos são o pentadecanoico, o heptadecanoico e o nonadecanoico, além do butirico, do isobutirico e do isovalerico. Por outro lado, um artigo publicado na Current Biology mostra também aqueles que são os menos preferidos, em especial o eucaliptol.

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O eucaliptol é uma substância encontrada em algumas plantas e que não é produzida por seres humanos, o que leva a crer, embora isso ainda não tenha sido provado, que a origem está na alimentação. Portanto, existe uma pequena evidência de que consumir plantas como a hortelã, a folha de louco e o alecrim pode ajudar a afastar esses irritantes e minúsculos seres voadores. 

Enquanto isso não se resolve, o principal repelente continua sendo o DEET, composto que dá o cheiro característico da maioria dos repelentes artificiais. E ele parece continuar sendo a única solução por hora, visto que os trabalhos também mostraram que produtos à base de citronela, por exemplo, são bem menos efetivos do que se acreditava.

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