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Sexta extinção em massa ocorrerá em breve, diz Stanford

Aproximação da nova catástrofe é conclusão de série de estudos da Universidade americana. Homem pode ser vítima do processo

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h03 - Publicado em 20 jun 2015, 14h26
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  • A Terra pode estar à beira da sexta extinção em massa dos animais – a última foi há 65 milhões de anos, quando os dinossauros foram varridos do planeta, provavelmente pela queda de um meteoro gigantesco. A aproximação da nova catástrofe é conclusão de uma série de estudos de cientistas ligados à Universidade de Stanford, na Califórnia. Sua previsão é que ela ocorra num curtíssimo espaço de tempo, correspondente a três gerações. Desta vez, porém, a destruição não virá do espaço, mas da ação dos seres humanos. Entre os crimes contra o ambiente estão a caça e a pesca predatórias, a destruição e ocupação indiscriminada das florestas e o avanço de espécies invasivas em habitats que não são as delas. Figuram também as toxinas que alteram e envenenam os ecossistemas e as emissões de dióxido de carbono que mudam o clima e intensificam a acidez dos oceanos.

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    Baseados em fósseis e outros estudos, os cientistas calculam que – numa estimativa conservadora – as extinções estão ocorrendo a um ritmo 100 vezes mais rápido do que as extinções anteriores. Para se ter uma ideia, entre 1600 e 1700 foram extintas 22 espécies de animais. Entre 1900 e 2010 esse número subiu para 477. Não fosse a ação do bicho homem, no mesmo período ocorreriam apenas nove. Há vítimas entre todos os tipos de animais que vivem no planeta, dos rinocerontes aos peixes, dos tigres às tartarugas.

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    O mais grave é que os próprios humanos podem estar entre as espécies que desaparecerão. Isso porque a biodiversidade tem papel fundamental para a sobrevivência do homo sapiens, incluindo a manutenção da qualidade do ar na atmosfera, a purificação das águas e a polinização das lavouras pelos insetos. O cientista mexicano Gerardo Caballos, que participa do estudo, faz uma comparação: “Nosso ambiente é como um muro de tijolos. Podemos tirar vários tijolos que o muro continuará de pé, mas chegará um momento em que a retirada de um único tijolo o fará desmoronar”.

    (Da Redação)

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