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Satélite sino-brasileiro que vai monitorar a Amazônia já está em órbita

(Atualizada às 14h50) O satélite sino-brasileiro CBERS-4, lançado neste domingo à 1h26 (horário de Brasília) da base espacial chinesa de Taiyuan, já emitiu os primeiros sinais para a Terra, segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB). Passados 12,5 minutos do lançamento, o satélite entrou em órbita, afastando o temor de que se repetisse o fracasso de […]

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h08 - Publicado em 7 dez 2014, 07h36
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  • (Atualizada às 14h50)

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    O satélite sino-brasileiro CBERS-4, lançado neste domingo à 1h26 (horário de Brasília) da base espacial chinesa de Taiyuan, já emitiu os primeiros sinais para a Terra, segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB). Passados 12,5 minutos do lançamento, o satélite entrou em órbita, afastando o temor de que se repetisse o fracasso de seu antecessor, o CBERS-3, que caiu um ano atrás por não atingir a órbita prevista.

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    O CBERS-4 dará uma volta completa à Terra a cada 100 minutos e oferecerá informação privilegiada sobre o desmatamento da Amazônia. Os primeiros dados orbitais forma remetidos às 2 horas, quando o CBERS-4 atingiu 742,5 quilômetros de altitude.

    A primeira passagem sobre o Brasil era prevista para as 10 horas deste domingo. Com duas toneladas e equipado com quatro câmeras, o satélite dará catorze voltas no planeta por dia. Em baixa resolução, ele faz imagens da Terra em cinco dias – em média resolução, esse tempo é 26 dias, e em alta, 52 dias.

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    O projeto do satélite foi capitaneado no Brasil pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe). Participaram do lançamento em Taiyuan, a cerca de 700 quilômetros de Pequim, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, o diretor do Inpe, Leonel Perondi, e o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho, segundo um comunicado da instituição.

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    O CBERS-4 foi projetado para fotografar, rastrear e registrar atividades agrícolas, desmatamento das florestas, mudanças na vegetação, variações nos recursos hídricos e expansão urbana. O satélite possui quatro câmeras, sendo uma delas, a MUX (Imageador de Média Resolução), a primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil. com uma resolução muito superior à dos satélites anteriores, .

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    O lançamento do satélite é o de número 200 da China (188 com sucesso), segundo a agência oficial Xinhua, que também informa sobre o lançamento.

    Sob o marco do CBERS (siglas da China-Brazil Earth Resources Satellite), um projeto de cooperação especial com duas décadas de história, Brasil e China desenvolveram e lançaram anteriormente os satélites CBERS-1 (aposentado em 2003), CBERS-2 e CBERS-2B (aposentado em 2010), e CBERS-3 em 2013.

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    Os dois países já planejam a fase seguinte, o CBERS-4B, que será posto em órbita em 2016.

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    A cooperação com o Brasil em ciência inscreve-se no interesse da China por impulsionar seu programa espacial e demonstrar que pode competir com potências tecnológicas tradicionais após décadas de subdesenvolvimento e isolamento internacional.

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    (Com agência EFE e Agência Brasil)

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