Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Remédio contra demência reduz agravamento do Alzheimer

Um remédio amplamente usado para tratar formas leves de demência, inclusive o mal de Alzheimer, também se mostrou eficaz no controle desta doença em estágio avançado, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira. Segundo os autores da pesquisa, o uso deste medicamento por pacientes com Alzheimer em estágio avançado permitiria retardar os piores efeitos desta doença […]

Por Fred Dufour
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h44 - Publicado em 7 mar 2012, 19h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um remédio amplamente usado para tratar formas leves de demência, inclusive o mal de Alzheimer, também se mostrou eficaz no controle desta doença em estágio avançado, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira.

    Publicidade

    Segundo os autores da pesquisa, o uso deste medicamento por pacientes com Alzheimer em estágio avançado permitiria retardar os piores efeitos desta doença mental irreversível, que afeta 18 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

    Publicidade

    Durante o teste clínico feito para este estudo, os pacientes que continuaram tomando o medicamento Aricept (donepezil) tiveram consideravelmente reduzida a perda da capacidade cognitiva, a memória, a orientação e os conhecimentos linguísticos em comparação com os que ingeriram um placebo, afirmaram os cientistas.

    O estudo será publicado na edição desta quinta-feira da revista médica americana New England Journal of Medicine.

    Publicidade

    “Os efeitos benéficos observados com a continuação do tratamento com Aricept foram clinicamente significativos e superiores aos observados nos pacientes que sofrem de uma forma menos severa de mal de Alzheimer”, acrescentaram os médicos.

    Continua após a publicidade

    “Quando os pacientes avançavam para formas mais graves do mal de Alzheimer, os médicos enfrentavam a difícil decisão de continuar ou não tratando-os com Aricept porque até agora havia pouca evidência clínica para orientá-los”, disse o professor Robert Howard, do King College de Londres, autor principal do estudo.

    Publicidade

    “Agora, pela primeira vez, temos indícios sólidos e irrefutáveis de que o fármaco ajuda os pacientes em estágios mais avançados e graves da doença”, acrescentou.

    Este estudo incluiu 295 pacientes de Londres e de 14 cidades britânicas para avaliar os efeitos de vários remédios, inclusive o Aricept, fabricado pelo laboratório americano Pfizer.

    Publicidade

    A pesquisa foi financiada pelo Conselho de Pesquisas Médicas do Reino Unido (MRC) e pela associação britânica Alzheimer’s Society.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.