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Primeira missão comercial à Lua perde contato ao tentar realizar pouso

A espaçonave Hakuto-R M1 da ispace carregava o rover Rashid, da agência espacial dos Emirados Árabes, e dois robôs da agência espacial japonesa

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 abr 2023, 19h00 - Publicado em 25 abr 2023, 14h22

A empresa privada ispace tentou realizar, nesta terça-feira, 25, o primeiro pouso de uma missão comercial na Lua. A alunissagem da espaçonave Hakuto-R M1, contudo, não foi bem-sucedida. 

Todo o processo de pouso começou às 12h, no horário de Brasília, e foi automatizado. Antes de pousar, a nave deu uma volta, a 6 mil km/h, pela parte de trás da Lua, quando o contato com a Terra foi interrompido. Quando a conexão foi restabelecida, a velocidade diminuiu, a nave começou a se aproximar do satélite e assumir a posição vertical. Na última etapa, no entanto, quando os motores deveriam desligar e a alunissagem deveria acontecer, o contato com a nave foi perdido novamente.

Meia hora após a tentativa de pouso a conexão ainda não havia sido restabelecida e a equipe não sabia dizer o que houve com a nave. 

A M1 foi lançada por um foguete Falcon 9, da SpaceX, em dezembro de 2022, a partir de uma base na Flórida. Os três robôs a bordo da espaçonave deveriam explorar o solo e a geologia de um local ainda desconhecido pelos humanos, a cratera Atlas, no terreno lunar conhecido como Mar do Frio. 

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Após cerca de duas semanas, quando a lua entrasse em seu período noturno, a missão chegaria ao fim, pois os equipamentos não foram projetados para suportar as baixas temperaturas desta estação. Duas outras missões da ispace estão agendadas para 2024 e 2025, a M2 e a M3, que devem levar mais equipamentos e espaçonaves mais avançadas para o solo lunar. 

O sucesso da alunissagem deveria demonstrar a capacidade da agência de levar cargas ao solo lunar de maneira acessível.  

A missão é a primeira de pelo menos quatro outras comerciais que tentarão pousar na Lua ainda em 2023. Até agora, apenas projetos governamentais conduzidos por Estados Unidos, União Soviética e China haviam visitado o satélite.

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