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Pnuma: desafio da Rio+20 é reformular a economia para gerir melhor o planeta

A cúpula sobre desenvolvimento sustentável das Nações Unidas Rio+20 deverá se concentrar em reformular a economia mundial para “gerir melhor o planeta”, afirmou em entrevista à AFP o chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, durante a Conferência sobre Mudanças Climáticas em Durban, África do Sul. “O Rio ajudará […]

Por Por Marlowe Hood
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h52 - Publicado em 7 dez 2011, 17h03
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  • A cúpula sobre desenvolvimento sustentável das Nações Unidas Rio+20 deverá se concentrar em reformular a economia mundial para “gerir melhor o planeta”, afirmou em entrevista à AFP o chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, durante a Conferência sobre Mudanças Climáticas em Durban, África do Sul.

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    “O Rio ajudará o mundo a olhar para as mudanças climáticas em um contexto mais amplo de transformações que precisamos na nossa economia global”, disse Steiner.

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    “Estamos caminhando para um mundo de nove bilhões de pessoas que enfrentará fome e insegurança climática, choque econômico, desemprego”, afirmou.

    A cúpula Rio+20, que será celebrada no Rio de Janeiro entre 20 e 22 de junho do ano que vem, acontecerá vinte anos depois da Cúpula da Terra, em 1992, conferência que deu origem às convenções da ONU para proteger a biodiversidade e enfrentar o aquecimento global.

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    Steiner pediu aos líderes que reconsiderem a forma como definem o crescimento econômico porque, afirmou, a dinâmica atual está levando o planeta a uma situação limite.

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    “Precisamos de um novo indicador de riqueza. O crescimento do PIB é muito bruto, sujeito a interpretações. Foi útil enquanto o mundo tinha muitos recursos. Mas o mundo chegou ao ponto em que tem que otimizar como administra o planeta”, disse o chefe do Pnuma.

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    Uma forma de ver o problema é esta: começando na década de 1970, a humanidade pediu mais do que o planeta podia fornecer. Os sete bilhões de habitantes da Terra usam mais água, derrubam mais florestas e comem mais peixe do que a natureza pode prover.

    Ao mesmo tempo, estamos emitindo mais dióxido de carbono (CO2), liberando mais contaminantes e fertilizantes químicos do que a atmosfera, o solo e os oceanos podem absorver sem afetar os ecossistemas dos quais dependemos.

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    “A Rio+20 tem a ver com o futuro das nossas economias, respondendo a esta pergunta: quão sustentáveis serão nossas sociedades se não abordarmos estas questões com mais clareza?”, questionou.

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