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Pessoas têm mais empatia por cães do que por humanos

Maus-tratos contra cachorros adultos comovem mais do que contra homens de mesma idade, mas impacto em relação a filhotes e bebês é igual

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h18 - Publicado em 10 ago 2013, 13h43
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  • As pessoas têm mais empatia por cães maltratados do que por humanos adultos, concluiu um estudo divulgado neste sábado na 108ª Reunião Anual da Associação Sociológica Americana. O impacto é diferente na questão idade: filhotes comovem tanto quanto bebês, mas cães adultos provocam mais empatia do que pessoas adultas.

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    “Ao contrário do que se imagina, não é que necessariamente o sofrimento animal nos comove mais que o humano”, explicou Jack Levin, professor de sociologia e criminologia da Universidade Northeastern e autor do estudo. “Nossos resultados indicam uma situação muito mais complexa a respeito da idade e da espécie das vítimas, sendo a idade o componente mais importante”.

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    “O fato é que as vítimas de crimes que são humanos adultos recebem menos empatia do que as crianças, os filhotes e os cães adultos que são vítimas de abuso ou crimes. Isso indica que os cachorros adultos são vistos como dependentes e vulneráveis, tais como seus filhotes e como as crianças”, explicou Levin.

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    Em seu estudo, Levin e o coautor Arnold Arluke, outro professor da Universidade de Northeastern, consideraram as opiniões de 240 homens e mulheres, com idades entre 18 e 25 anos.

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    Durante a pesquisa, os participantes receberam aleatoriamente quatro artigos fictícios sobre abusos de crianças de um ano de idade, um adulto de 30 anos, um filhote e um cachorro de seis anos de idade. As histórias eram idênticas, exceto pela identificação da vítima. Depois que os participantes leram o artigo, os pesquisadores pediram que os mesmos qualificassem seu grau de empatia em relação à vítima.

    “Nos surpreendeu a interação de idade e espécie”, disse Levin em sua apresentação. “A idade parece ser mais relevante que a espécie quando se trata de obter empatia. Aparentemente, considera-se que os humanos adultos são capazes de se proteger, enquanto os cachorros adultos são vistos como filhotes maiores”. A diferença entre a empatia despertada pelas crianças e pelos filhotes de cachorro foi insignificante estatisticamente, segundo o autor.

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    (Com agência EFE)

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