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Pesquisadores criam um veloz “robô gato”

O protótipo, desenvolvido por cientistas da Suíça, imita a morfologia das patas de felinos, garantindo agilidade e estabilidade

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h19 - Publicado em 18 jun 2013, 11h41

Apesar de ser denominado “robô filhote de guepardo” (“cheetah-cub robot”), o protótipo desenvolvido pelo Laboratório de Biorobótica (Biorob) da Escola Politécnica Federal de Lausana (EPFL), na Suíça, lembra um gato doméstico. O destaque está em como suas quatro “patas” foram desenvolvidas, imitando a morfologia do animal, o que dá a ele velocidade e estabilidade.

O robô é o mais rápido de sua categoria – pequenos robôs quadrúpedes com menos de 30 quilos -, e é capaz de correr até sete vezes seu comprimento em um segundo, cerca de 1,4 metro por segundo. Além da velocidade, o protótipo também consegue manter a estabilidade, mesmo correndo em máxima velocidade em um trajeto com pequenos desníveis. O robô é leve, compacto e, de acordo com os pesquisadores, pode ser feito com materiais baratos.

Inspiração na natureza – As penas do robô são feitas com base na observação das patas de felinos. Cada perna tem três seguimentos, assim como esses animais, e apresenta as mesmas proporções das patas de um gato. Em lugar dos tendões, foram utilizadas molas. Além disso, pequenos motores que convertem energia em movimento, denominados acionadores, substituíram os músculos.

“A morfologia do robô dá a ele as propriedades mecânicas das quais os gatos se beneficiam, uma grande habilidade de correr e elasticidade em certos pontos, para garantir a estabilidade”, explica Alexander Sprowitz, integrante da equipe de pesquisadores.

De acordo com Auke Ijspeert, diretor do laboratório, essa invenção foi a continuação lógica de outras pesquisas na área de locomoção realizadas no laboratório, que incluíram um “robô salamandra” e um “robô lampreia”.

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“[O gato robô] ainda está em estágio inicial, mas seu objetivo a longo prazo é o desenvolvimento de máquinas rápidas, ágeis e estáveis para uso, por exemplo, em operações de busca e resgate em situações de desastres naturais. Estudar e utilizar princípios do reino animal para desenvolver soluções para uso em robôs é a essência da nossa pesquisa”, completa Ijspeert. O projeto foi descrito em um artigo publicado nesta segunda-feira no periódico International Journal of Robotics Research.

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