Pesquisa: Novos exames podem prever Alzheimer inicial com 90% de acerto
Simples exames de sangue e testes cognitivos podem ser ferramentas importantíssimas para a realização de diagnósticos precoces
Um novo estudo sueco, publicado no último dia 24, revelou que, por meio de um exame de sangue e três testes cognitivos, é possível identificar o mal de Alzheimer ainda em seu estágio inicial. A pesquisa foi divulgada pela revista científica Nature Medicine.
O método seria capaz de distinguir, entre indivíduos com comprometimento cognitivo leve, aqueles que desenvolveriam Alzheimer em até quatro anos. Em um mundo onde um em cada nove idosos de 65 anos ou mais sofre com esse mal, trata-se de um avanço importantíssimo.
Quase 900 pacientes com queixas de problemas leves de memória, distribuídos entre a Suécia e a América do Norte, foram examinados. Em 72% das vezes, os pesquisadores foram capazes de identificar quem teria a doença e quem não.
Usando apenas os exames de sangue, o algoritmo criado pelos especialistas acertou 83% das vezes; somando-se a eles os testes cognitivos, o número subiu para 90%. A notícia é animadora, ainda mais quando se leva em conta que o diagnóstico precoce de Alzheimer pode significar que o tratamento ao doente será mais eficaz.