Pesquisa: Na pandemia, confiança do brasileiro na ciência cresceu
Levantamento indica que a maior vontade do brasileiro para o pós-pandemia é abraçar pessoas com segurança
Um levantamento obtido com exclusividade por VEJA revelou que, no primeiro ano da pandemia, a quantidade de brasileiros que afirma confiar na ciência cresceu de 87% para 91% em comparação com os tempos pré-pandemia. O estudo, intitulado Índice Anual do Estado da Ciência, foi realizado pela 3M em dezessete nações diferentes.
Ainda segundo a pesquisa, 92% do Brasil (contra 88% da média global) concorda que vacinas são uma ferramenta essencial para lidar com os atuais desafios na saúde pública, e 93% (contra 91% globalmente) reconhece que os cientistas são críticos para o bem-estar futuro da população.
O Índice Anual do Estado da Ciência apontou ainda os planos que os brasileiros têm como prioridade para o cenário pós-pandêmico. As atividades elencadas como mais importantes nesse sentido são abraçar as pessoas com segurança (opção escolhida por 64% dos participantes), deixar de usar máscaras (61%), ir para eventos culturais (46%) e viajar com os amigos e familiares (43%).
“Os brasileiros estão acreditando no protagonismo da área no país e contando com os cientistas para ajudar a restaurar nossas vidas e recuperar nossa rotina”, afirma Paulo Gandolfi, diretor de Inovação, Pesquisa & Desenvolvimento da 3M para a América Latina.
Como resultado desse movimento pró-ciência, 78% do Brasil disse acreditar que, durante a pandemia, cientistas e médicos estão inspirando as novas gerações a seguir uma carreira baseada na ciência, contra apenas 62% a nível global. Ao que tudo indica, a ciência é melhor recebida aqui do que em diversas outras nações.