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Pandas gigantes adoram açúcar, conclui estudo

Pesquisa foi feita para descobrir se, assim como os gatos, pandas sofreram mutação genética que leva à insensibilidade aos sabores açucarados

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h13 - Publicado em 27 mar 2014, 10h51
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  • Pandas gigantes adoram açúcar. É o que concluiu um estudo feito para descobrir se esses animais, cuja alimentação é praticamente toda baseada no bambu e inclui muito pouco açúcar, teriam perdido a sensibilidade aos sabores açucarados, como aconteceu com os gatos, seus primos distantes, devido a uma mutação genética.

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    A pesquisa, publicada nesta quarta-feira na revista Plos One, se baseou em testes feitos durante seis meses com oito pandas de 3 a 22 anos na China. Os resultados mostraram que esses animais não somente possuem receptores para o sabor açucarado, como apresentam uma forte preferência pelo açúcar em comparação com outros sabores.

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    No estudo, a equipe apresentou aos ursos algumas tigelas com água e outras contendo seis açúcares naturais: frutose, galactose, glucose, lactose, maltose e sacarose. As soluções continham de baixas a grandes concentrações destes açúcares. Todos os animais preferiram beber as soluções açucaradas em vez da água pura, especialmente as contendo frutose e sacarose.

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    Os autores repetiram o mesmo teste, mas dessa vez com tigelas contendo água aromatizada com adoçantes artificiais. No entanto, os ursos não deram preferência a essa mistura, o que sugere que os animais são insensíveis aos sabores açucarados artificiais. Além disso, uma análise do DNA dos ursos panda confirmou que esses animais têm receptores de sabores açucarados naturais (mas não artificiais), os quais permitem que eles detectem e reajam aos açúcares.

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    “Estes resultados podem ter importantes implicações para a preservação desta espécie ameaçada de extinção pela destruição contínua de seu habitat natural”, diz Peihua Jiang, biólogo molecular do Centro de Ciências Químicas Monell, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo.

    (Com AFP)

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