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Nuvem de gás vai colidir com a Via Láctea – daqui a 30 milhões de anos

Batizada de Smith Cloud, ela está em rota de colisão com nossa galáxia a mais de 1 milhão de quilômetros por hora; encontro pode liberar gás suficiente para criar 2 milhões de sóis

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h59 - Publicado em 29 jan 2016, 16h19

Uma nuvem gigantesca de hidrogênio vai colidir com a Via Láctea em aproximadamente 30 milhões de anos. De acordo com astrônomos do Hubble Space Telescope, a nuvem está em rota de colisão com nossa galáxia a cerca de 1.126.540,8 quilômetros por hora.

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Os astrônomos explicaram no site do Hubble Space que, quando a nuvem entrar em contato com a Via Láctea, poderá causar uma grande explosão, liberando gás suficiente para a criação de 2 milhões de sóis.

Esta nuvem, chamada Smith Cloud, foi descoberta nos anos 1960 pelo estudante de doutorado em astronomia Gail Smith. Com observações recentes com o telescópio Hubble, os pesquisadores descobriram a misteriosa origem da massa de gás. Os estudos sugerem que ela teria sido expelida das regiões externas do disco galáctico da própria Via Láctea há 70 milhões de anos. Segundo os astrônomos, esta é uma nuvem de gás única, pois a trajetória realizada por ela pode ser calculada.

Para resolver o mistério da origem da Smith Cloud, os astrônomos identificaram a composição da nuvem. Eles perceberem que a massa era rica em átomos de enxofre, particularmente encontrados no disco externo da Via Láctea. Dessa forma, os pesquisadores identificaram que nossa galáxia era seu local de “criação”.

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“A pesquisa está nos ajudando a perceber que a Via Láctea é um lugar muito ativo, que pode expelir o gás por um lado do disco e, em seguida, ‘recebê-lo’ de volta em outra parte”, explicou o líder da pesquisa, Andrew Fox, do Space Telescope Science Institute em Baltimore. “Este é um exemplo de como a galáxia está mudando com o tempo”, explicou Fox.

No entanto, mesmo com a resposta à misteriosa origem da nuvem de gás, muitas perguntas ainda devem ser respondidas com pesquisas futuras. Os astrônomos acreditam que, em breve, saberão como a nuvem chegou onde está agora e o que a fez sair da Via Láctea.

(Da redação)

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