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Novo supercomputador australiano revela imagem incrível de supernova

Fotografia foi processada pelo Setonix, equipamento que vai trabalhar em conjunto com o radiotelescópio ASKAP, operado pela agência espacial da Austrália

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 ago 2022, 17h50 - Publicado em 10 ago 2022, 17h32

A nova geração de radiotelescópios como o ASKAP (Australian Square Kilometre Array Pathfinder) são capazes de captar uma quantidade enorme de dados, mas precisam de computadores igualmente capazes de dar conta do processamento desse volume de informações. O novo Setonix, o supercomputador do Pawsey Supercomputing Research Centre, instituto australiano de pesquisa, acaba de ser lançado com esse fim. E fez sua estreia processando uma imagem extremamente detalhada de um remanescente de supernova.

Trata-se do G261.9+5.5, remanescente da poderosa explosão de uma supernova. O material ejetado da explosão se espalha para o meio interestelar circundante em velocidades supersônicas, varrendo o gás e qualquer material que encontre ao longo do caminho, comprimindo-os e aquecendo-os no processo. Este remanescente específico tem idade estimada de mais de um milhão de anos e está localizado há uma distância entre 10 e 15 mil anos-luz da Terra.

Os resultados da imagem animaram os pesquisadores, e este é apenas o primeiro de dois estágios de funcionamento do supercomputador Setonix, cujo nome é uma referência ao Setonix brachyurus, o quokka, animal do oeste australiano que faz sucesso nas redes sociais. O próximo estágio deve ser concluído até o final deste ano.

O quokka (Setonix brachyurus), animal australiano que serviu de inspiração para o nome do supercomputador -
O quokka (Setonix brachyurus), animal australiano que serviu de inspiração para o nome do supercomputador – (Kevin Schafer/Getty Images)

A empolgação dos pesquisadores é justificada. O ASKAP consiste em 36 antenas que trabalham juntas como um único telescópio e é operado pela CSIRO, a agência espacial australiana. Com o novo supercomputador, todos os dados captados pelo telescópio serão processados em uma fração do tempo que levam hoje, e a capacidade do Setonix é tão grande que poderá revelar novos objetos escondidos nas ondas de rádio captadas pelo equipamento.

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