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Nasa: Marte tem água líquida em sua superfície

A agência espacial americana afirmou nesta segunda-feira que tem as "provas mais sólidas" da existência de veios de água na forma líquida no planeta. Água corrente é uma das condições primordiais para o surgimento e desenvolvimento de vida

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h01 - Publicado em 28 set 2015, 12h56
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  • A Nasa anunciou nesta segunda-feira que encontrou as “provas mais sólidas” até o momento da existência de água líquida em Marte. De acordo com a agência espacial americana, informações obtidas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO, na sigla em inglês), em órbita no planeta vermelho, identificaram a presença de água corrente em veios de cerca de 100 metros de comprimento ao longo de crateras na superfície.

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    Ela flui durante os meses de verão (que em Marte tem temperaturas de 23°C negativos) e desaparecem ao longo do inverno. A fonte da água e sua composição ainda são desconhecidas. A presença de água na forma líquida é uma das condições primordiais para o surgimento e desenvolvimento de vida.

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    “Nossa missão em Marte tem sido o de ‘seguir a água’ em busca por vida no Universo, e agora temos evidências convincentes que validam o que havíamos suspeitado por muito tempo. Há água fluindo em Marte”, disse o astronauta John Grunsfeld, um dos pesquisadores da Nasa em comunicado.

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    Sais hidratados – As evidências vieram de um estudo publicado no periódico Nature Geoscience nesta segunda-feira (28). Na análise, um time de cientistas liderados por Lujendra Ojha, do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, usou as imagens da missão MRO junto a dados do espectro de luz do planeta, para verificar qual poderia ser a composição dos veios escuros que já haviam sido percebidos na superfície de Marte.

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    Linhas escuras como as vistas no planeta são normalmente relacionadas à possibilidade da existência de água. Em suas análises, Ojha notou que sais hidratados surgiam quando os veios se tornavam maiores. Esses sais têm a capacidade de abaixar o ponto de congelamento das substâncias, agindo da mesma forma que o sal terrestre, quando facilita o derretimento do gelo. Concentrados nas faixas mais largas, os cientistas encontraram uma combinação perfeita entre a localização dos veios e a detecção desses sais hidratados.

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    “A detecção dos sais nesses veios significa que a água tem um papel vital na formação desses ‘córregos'”, afirmou Ojha em comunicado da Nasa.

    Os cientistas ainda não sabem qual a fonte dessa água que, no futuro, pode ser um caminho para a detecção de vida microbiana. “Não sabemos se está vindo da superfície. Pode ser que venha da atmosfera”, afirmou Ojha.

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    (Da redação)

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