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Mulheres jovens se comunicam mais com sexo oposto do que homens, diz estudo

Por Kimihiro Hoshino
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h39 - Publicado em 19 abr 2012, 16h27

Mulheres em idade reprodutiva passam mais tempo se comunicando com o sexo oposto do que os homens, um comportamento que muda à medida que envelhecem, quando elas voltam sua atenção para as mais jovens, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira, baseado no rastreamento de mais de três milhões de telefonemas e mensagens de SMS.

As descobertas sustentam a teoria evolucionária sobe o papel da mulher na sobrevivência dos genes, segundo a pesquisa feita por cientistas de Grã-Bretanha, Finlândia, Estados Unidos e Hungria.

Os cientistas rastrearam a origem e o destino de telefonemas celulares e mensagens de texto entre 3,2 milhões de pessoas durante sete meses.

Segundo a pesquisa, publicada no periódico Scientific Reports, a rede mutável de contatos revelou como as estratégias sociais de homens e mulheres mudam com o tempo.

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O estudo “sugere que a estrutura íntima das redes sociais humanas é muito mais impulsionada pelos interesses femininos do que pelos masculinos”, explicou Robin Dunbar, do Instituto de Antropologia Cognitiva e Evolutiva da Universidade de Oxford.

“Os homens são mais casuais em seus relacionamentos sociais, enquanto as mulheres conhecem quais são seus objetivos sociais e vão atrás deles”, acrescentou.

Segundo os cientistas, as mulheres passam mais tempo se comunicando com o sexo oposto quando estão em idade reprodutiva. Após os 45 anos, elas tendem a voltar sua atenção para mulheres bem mais jovens, supostamente uma filha, enquanto seu foco se volta para os netos.

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Os contatos frequentes da maioria dos homens acompanhou o da esposa ou namorada durante toda a sua vida, embora eles tenham telefonado menos do que suas mulheres.

O co-autor do estudo, Kimmo Kaski, da Universidade Aalto, na Finlândia, afirmou à AFP que talvez os resultados fossem “algo óbvio”, mas ressaltou que esta é a pimeira evidência extraída de dados reais.

Ao realizar o estudo, os cientistas sabiam apenas a idade e o gênero dos indivíduos, a duração de seus telefonemas e o número de mensagens enviadas, além dos códigos postais.

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As informações foram fornecidas por uma companhia telefônica não identificada de um país europeu. As identidades das pessoas e outros dados foram preservados.

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