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Missão espacial chinesa decola para testar tijolos feitos de solo lunar

Serão feitos 86 experimentos cobrindo áreas como física da microgravidade, ciência dos materiais espaciais e medicina espacial

Por Marília Monitchele Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 out 2024, 14h59 - Publicado em 30 out 2024, 14h59
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  • Na madrugada desta quarta-feira (30), três astronautas chineses decolaram em uma missão para a estação espacial Tiangong, elevando as expectativas para o ambicioso programa espacial da China. A missão Shenzhou-19 levou o comandante Cai Xuzhe, Song Lingdong e Wang Haoze, a primeira engenheira de voos espaciais da China. O trio deverá passar os próximos seis meses em órbita, dedicando-se a experimentos científicos e a uma série de atividades extraveiculares, incluindo as aguardadas caminhadas no espaço.

    A China vem se dedicando a ampliar sua presença no espaço e um dos objetivos mais ousados do país é realizar um pouso tripulado na Lua até 2030, com o intuito de estabelecer uma estação permanente de pesquisa em solo lunar até 2035. Para isso, os astronautas da Shenzhou-19 planejam iniciar testes inéditos, incluindo a resistência de tijolos desenvolvidos a partir do solo lunar, feitos para resistir a condições extremas de radiação e baixa gravidade.

    VEJA MAIS: A Lua está encolhendo e isso pode afetar missões espaciais, diz estudo

    Se os experimentos forem bem-sucedidos, esses tijolos poderão se tornar a matéria-prima básica na construção da futura base lunar chinesa e outros habitats fora da Terra, sendo uma alternativa mais prática do que transportar materiais de construção do nosso planeta. A primeira remessa de tijolos será enviada em um voo de carga separado no próximo mês.

    Nos últimos anos, a China aumentou a frequência de seus voos tripulados. Desde a construção e início da operação da estação espacial Tiangong, finalizada oficialmente em novembro de 2022, o país tem realizado missões regulares de longa duração, com tripulações que se revezam em períodos de seis meses. 

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    Segundo Lin Xiqiang, porta-voz da agência espacial chinesa CMSA, os astronautas terão uma agenda cheia – serão 86 estudos científicos. Lin explicou que o foco da missão é o estudo das ciências físicas e biológicas no espaço, cobrindo áreas como física da microgravidade, ciência dos materiais espaciais e medicina espacial. Entre os destaques, está a análise de crescimento de cristais de proteína e o estudo da dinâmica de materiais moles em condições de microgravidade, áreas com potencial de aplicação em diversas indústrias.

    A Shenzhou-19 é a 33ª missão do programa espacial tripulado da China e faz parte de uma série de iniciativas que incluem voos tripulados, não tripulados, missões de reabastecimento e testes de naves. A próxima missão de carga, Tianzhou 8, está prevista para novembro, quando levará novos experimentos e suprimentos para Tiangong, além de possíveis cubesats para serem lançados em órbita.

    Com essas novas missões e experimentos em curso, a China reafirma sua posição na corrida espacial e se consolida como uma das principais potências na nova corrida de exploração espacial.

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