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Identificadas 700 variações no DNA que determinam a altura de uma pessoa

Pesquisadores acreditam que, com a descoberta, já é possível explicar 20% da propensão genética de uma pessoa a atingir determinada estatura

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h09 - Publicado em 6 out 2014, 09h18
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  • Um estudo científico internacional identificou cerca de 700 variações genéticas que ajudam a definir a altura de uma pessoa – o triplo das mutações conhecidas até hoje. As descobertas, segundo os autores da pesquisa, podem levar a melhores tratamentos para doenças que causam problemas de crescimento ou cujo risco é determinado pela estatura do indivíduo.

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    Essa é a maior pesquisa feita até o momento sobre a relação entre genética e estatura. O trabalho foi feito por um grupo de cientistas de vários países chamado GIANT (sigla em inglês para Investigação Genética de Traços Antropométricos).

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    No estudo, publicado na nova edição da revista Nature Genetics, a equipe analisou o DNA de mais de 250 000 pessoas de alturas diferentes. Os pesquisadores conseguiram identificar 697 variações genéticas comuns que ocorrem em 423 regiões do DNA e que são associadas à estatura.

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    Associação – Segundo os pesquisadores, estima-se que até 80% da altura de uma pessoa é determinada pelo seu genoma, e o restante, por fatores ambientais, como alimentação. Com as novas descobertas, os cientistas agora conseguem explicar 20% da propensão genética de uma pessoa a atingir determinada estatura. “Antes desse estudo, conseguíamos explicar 12%”, diz Tonu Eskio, um dos autores do trabalho e pesquisador da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Centro de Genoma da Estônia.

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    A pesquisa confirma que não existe apenas uma variação genética que faz com que uma pessoa seja mais alta ou mais baixa. A estatura é determinada por um conjunto de várias mutações que ocorrem em regiões do DNA relacionadas aos processos mais variados, que vão desde o crescimento ósseo até a replicação das células do corpo.

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    Estudos já apontaram para possíveis relações entre a altura de uma pessoa e o risco de doenças como osteoporose, câncer e problemas cardíacos. Uma pesquisa da Universidade Oxford, Grã-Bretanha, publicada em 2011, por exemplo, acompanhou mais de 1 milhão de mulheres e descobriu que as mais altas tinham chances até 16% maiores de desenvolver tumores comuns, como de mama e ovário. A nova pesquisa do GIANT, portanto, pode ajudar a descobrir se essas associações de fato e existem – e o motivo pelo qual ocorrem.

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    “A nossa pesquisa também podem tranquilizar pais que ficam preocupados ao ver que os seus filhos não estão crescendo como o esperado. A maioria dessas crianças simplesmente herdou uma grande quantidade de genes associados a uma estatura baixa, e não possuem nenhuma doença grave”, diz Timothy Frayling, professor da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, e um dos coordenadores da análise.

    (Com AFP)

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