Será que os gatos acompanharam os vikings nas expedições marítimas? Cientistas acreditam que os animais estiveram nas viagens, principalmente, para manter os ratos longe dos mantimentos armazenados nos barcos.
O estudo ainda está na fase inicial, mas os pesquisadores divulgaram os resultados preliminares no Simpósio Internacional de Arqueologia Biomolecular na Universidade de Oxford, na Inglaterra, na última semana.
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A equipe de arqueólogos do Instituto Jacques Monod, na França, responsável pelo estudo, sequenciou os DNAs mitocondriais dos restos mortais de 209 gatos de trinta sítios arqueológicos da Europa, Oriente Médio e África.
O resultado mostrou que a população felina pode ter crescido em dois momentos. Após possível domesticação dos animais no Antigo Egito, há 6.000 anos, os cientistas sugerem que houve um crescimento da população e os gatos se espalharam para Europa, Ásia e África.
A segunda expansão teria ocorrido na época dos vikings. Os cientistas encontraram DNA felino em um sítio arqueológico viking no norte da Alemanha e o material pode ser de um animal que tenha vivido juntos com os tripulantes entre os séculos VIII e XI, o que é um forte indício de que os gatos podem ter rodado o mundo.