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EUA voltam atrás e recomendam publicação de pesquisa sobre vírus da gripe aviária

Os estudos, que tornaram possível a transmissível do vírus pelo ar entre furões, tiveram publicação desaconselhada por questões de biossegurança

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h40 - Publicado em 30 mar 2012, 22h40
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  • O Painel Científico Consultivo para Biossegurança Nacional (National Science Advisory Board for Biosecurity, NSABB), dos Estados Unidos, recomendou nesta sexta-feira a publicação da versão revisada de duas pesquisas científicas que deixaram o vírus da gripe aviária (H5N1) mais letal. A divulgação na íntegra dos estudos havia sido desaconselhada no início do ano, porque o NSABB temia que a publicação colocasse em risco a biossegurança e a saúde pública mundiais.

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    20 de dezembro de 2011

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    O Painel Científico Consultivo para Biossegurança Nacional (National Science Advisory Board for Biosecurity), solicita que as revistas Science e Nature não publiquem detalhes de um estudo sobre uma nova versão do vírus da gripe aviária, mais perigosa, transmissível entre mamíferos.

    21 de janeiro de 2012

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    Os cientistas que criaram uma versão geneticamente alterada e potencialmente transmissível entre humanos do vírus da gripe aviária H5N1 decidem interromper as pesquisas por 60 dias. Em um artigo publicado nas revistas científicas Nature e Science, eles afirmam que querem dar tempo “aos governos e organizações para discutir esse tipo de pesquisa.”

    31 de janeiro de 2012

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    Em comunicado publicado nas revistas Science e Nature (periódicos aos quais os artigos foram submetidos para veiculação), o Painel Científico Consultivo para Biossegurança Nacional (National Science Advisory Board for Biosecurity, NSABB), órgão do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, afirma que a divulgação dos estudos colocaria em risco a biossegurança e a saúde pública mundiais.

    30 de março de 2012

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    Depois de recomendar a não-publicação dos artigos, o Painel Científico Consultivo para Biossegurança Nacional (National Science Advisory Board for Biosecurity, NSABB), órgão do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, volta atrás e afirma que a divulgação dos estudos revisados podem ser uma boa forma de compreender melhor a transmissão do vírus e e melhorar a biossegurança no país.

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    A versão revisada dos estudos apresenta novos dados, que complementam a primeira versão do estudo. As novas informações sugerem que pelo menos um dos vírus criados no laboratório é menos perigoso do que se acreditava inicialmente.

    H5N1 – As pesquisas, realizadas por Ron Fouchier e Yoshihiro Kawaoka, criaram controvérsia em setembro de 2011. Em estudos distintos, os pesquisadores relatavam como haviam criado uma cepa do H5N1 com capacidade de transmissão entre furões pelo ar – esse vírus não é (ainda) transmitido entre mamíferos pelo ar. Em decisão unânime, os membros do Painel sugeriram que as revistas Science e Nature (que haviam recebido os estudos para publicação) divulgassem apenas uma versão resumida dos originais.

    No comunicando, o NSABB afirma que os dados descritos nos manuscritos revisados “não aparentam fornecer informações que permitiriam o uso imediato da pesquisa de maneiras que se colocaria em risco a saúde pública ou a segurança nacional”.

    O comunido ainda afirma que “novas evidências surgiram que ressaltam o fato de que compreender mutações específicas pode melhorar a vigilância nacional, a saúde pública e a segurança. A cooperação global, crítica para o preparo contra pandemias de Influenza, é baseada no livre compartilhamento de informações e foi um princípio fundamental na avaliação destes manuscritos.”

    Leia mais:

    Cientistas deixam vírus da gripe aviária mais letal. Devem revelar ao mundo a receita?

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