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Estados Unidos lançam plano de dez anos para encontrar planetas habitáveis

Relatório recomenda que a Nasa coordene e construa observatórios espaciais capazes de detectar luz em uma ampla gama de comprimentos de onda

Por Da Redação 4 nov 2021, 18h49

Os Estados Unidos anunciaram um ambicioso plano de dez anos para orientar a política espacial do país, batizado Astro2020. A Nasa, a Fundação Nacional de Ciência (NSF, na sigla em inglês), o Departamento de Energia (DOE) e a Força Aérea encarregaram as academias nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina  de pesquisar e produzir o documento, divulgado nesta quinta-feira, 4.

O relatório de mais de 500 páginas prioriza três áreas: busca de exoplanetas habitáveis, pesquisas sobre o início do universo e estudo de gases para entender a evolução das galáxias. Também recomenda revolucionar a maneira como as principais propostas de missão se convertam em projetos realizados, para garantir que sejam entregues no prazo e dentro do orçamento.

Dentro de seus objetivos principais, o Astro2020 recomenda que a Nasa coordene, construa e lance três observatórios espaciais capazes de detectar luz em uma ampla gama de comprimentos de onda. Isso sugere que a Fundação Nacional de Ciência dos EUA (NSF) financie, de início, dois enormes telescópios terrestres, um no Chile e outro no Havaí.

Os Estados Unidos não querem ficar atrás da Europa, que está construindo o Telescópio Extremamente Grande no Chile. Prevista para entrar em operação em 2028, essa instalação é maior e mais avançada do que qualquer um dos projetos de telescópios americanos em andamento.

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O Telescópio Gigante de Magalhães (GMT) de 24,5 metros de largura também está em construção no Chile, e o Telescópio de Trinta Metros (TMT) está planejado para a montanha havaiana de Maunakea. O Astro2020 recomenda que a NSF compre os dois, para ajudar o país a alcançar os europeus.

O plano de dez anos traz ainda recomendações sobre como as agências federais devem combater o racismo sistêmico, o sexismo e outras questões estruturais que excluem talentos da astronomia e enfraquecem a qualidade da ciência.

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